Quando Mike Leigh lançou este filme nos festivais europeus e a reação foi muito positiva de imediato ficou a impressão que estaria encontrado um dos maiores candidatos aos oscar principalmente o seu protagonista que tantos louros recebeu com este interpretação. Contudo com a saida de outros filmes esta obra começou a ficar para tras pelo seu caracter independente e acabou por ficar completamente fora os oscares, mesmo sendo um dos filmes melhores avaliados no decurso do presente ano. Comercialmente estamos a falar de um filme sem grande objetivos.
Mr Turner e sem duvida um filme artistico na forma como e filmado na forma como cada cena nos quer transmitir o espirito do pintos em quadros que nos deixam fascinados na riqueza de imagem, pelo que e facil o considerar um filme belo em termos esteticos. Pena e que narrativo seja um filme demasiado solto, ja que nos parece que de uma forma mais tradicional a historia do pintor conseguiria ser mais intensa e empolgante o que a forma como o filme e abordado sem elo de uniao acaba por nao permitir.
Dai que quando o filme nao tem ligaçao a nao ser sequencia soltas em que intervem o protagonista, e pior que isso, quando se trata de um filme com quase tres horas de filme, podemos dizer que rapidamente se torna aborrecidos fazendo com que o espetador aguarde apenas por um contexto paisagistico interessante que nos fascine.
Assim e mesmo sublinhando toda a qualidade dos interpretes e do trabalho produtivo do filme parece-nos obvio que o filme nao quer ser convencional e isso acaba por contaminar o seu resultado final, por vezes os principios basicos do cinema podem resultar de uma forma mais simples e com intensidade e o filme aqui parece perder por nao adoptar este procedimentos.
O filme fala de Will Turner um pintor extravagante e a forma com que este se inspirou nos seus quadros mais marcantes, bem como o decurso dos seus anos de vida, e os seus estilos através do tempo.
O argumento e claramente o parente pobre do filme, já que a falta de ligação entre as cenas acaba por nao permitir grande intensidade fulgor nas personagens. Ja os dialogos parecem muito construidos e encenados.
Na realização Leigh tem um trabalho fascinante a todos os titulos cada cena e um quadro montado que poderia ter sido pintado por Turner e isso e o ponto mais brilhante e artisitico do filme.
No cast Spall tem um excelente construção, numa personagem diferente, exigente pena e nao ter a constancia para ser uma construção com outro tipo de força muito influenciada pelo a propia força do filme. Mas digamos que e claramente o marco da sua carreira
O melhor - A realização de Leigh
O pior - A falta de um argumento consistente
Avaliação - C
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