Sunday, February 22, 2015

Inherent Vice

Paul Thomas Andersson é um autor e realizador particular em Hollywood desde logo porque muito cedo atingiu o apogeu dos premios, e aos poucos foi derivando para um cinema de autor, nem sempre para todos mas que sempre se aproximou daquilo que a critica gosta de um autor. Este ano surgiu a sua primeira declarada comedia, numa adaptação de um irreverente livro de Pynchon. Os resultados criticos voltaram a ser positivos pese embora o filme tenha falhado o assalto as nomeações para os oscares. Comercialmente este não e o terreno para um filme tao particular.
Sobre o filme, podemos dizer que é dificl ficar indiferente a um filme como este desde logo pelo o humor cada sequencia e riquissima em termos de dialogos situações inacreditavelmente absurda espetaculo estetico e crescimento das personagens e nisto Andersson e como poucos ou seja a trazer muitas persoangens todas elas fundamentais ao desenvolvimento narrativo de filme, e as que não sao apresenta-as como tal. E clara a referencia de um lado mais primario de Tarantino no filme.
O problema do filme e mesmo uma excesso de situações que pensamos estar tudo junto quando na verdade no final nos sai uma explicação basica e simples que pensamos não ser necessario aquela complexidade toda para algo tao simples em principios e procedimentos, mas e essa confusao plena que deixa alguns dos melhores dialogos e cenas do ano, mesmo que seja facil assumir que este filme não tem a abrangencia ou o resultado final da obra prima de Andersson e isso possa explicar a sua ausencia do filme nas nomeações.
Mesmo assim temos um filme de autor em todos os seus momentos, narrativamente na forma como todas as imagens sao filmadas, não e um objeto facil como nenhum do realizador acaba por ser, mas e um filme que nos faz rir que tem sequencias que a historia irao tornar imortais mesmo que provavelmente como filme, outros do mesmo autor tenham primazia.
O filme fala de um detetive privado que se ve num emaranhado de situações, como um agente imobiliario desaparecido, um policia bruta montes, uma ex namorada que se relaciona com todas as pessoas da teia, um falso morto, e um homicidio por desvendar.
Em termos de argumento o filme e muito melhor na sua concretizaçao do que na historia de base, algo confusa, mas a concretização principalmente em alguns dialogos e deliciosa temos o lado mais non sense com o alcance e frontalidade de Thomas Andersson, com uma justa nomeaçao na escrita.
Na realização percebemos ter um filme de autor, Andersson tem uma forma unica de integrar personagens em estranhos contextos e aqui volta novamente a ter a sua etiqueta num filme mais colorido, e um dos grandes realizadores do momento, pena e que os seus filmes se tornem cada vez mais estranhos para um reconhecimento que já poderia ter mercido.
No cast temos um dos conjuntos mais ricos de actores dos ultimos tempos principalmente o duo de protagonistas centrais Phoenix desde que regressou da instrospeção melhorou o que já era uma brilhante carreira, com mais uma prestação intensa expressiva, de um dos actores em melhor forma nos utlimos anos, ao seu lado o balanço ideal com Brolin, outro actor que no lado rude das personagens e ambiguidade das mesmas consegue as construir como ninguem.

O melhor – Algumas dialogos absolutamente geniais.

O pior – O sumo não ser nada de formidavel


Avaliação - B+

No comments: