Paul Thomas Andersson é
um autor e realizador particular em Hollywood desde logo porque muito
cedo atingiu o apogeu dos premios, e aos poucos foi derivando para um
cinema de autor, nem sempre para todos mas que sempre se aproximou
daquilo que a critica gosta de um autor. Este ano surgiu a sua
primeira declarada comedia, numa adaptação de um irreverente livro
de Pynchon. Os resultados criticos voltaram a ser positivos pese
embora o filme tenha falhado o assalto as nomeações para os
oscares. Comercialmente este não e o terreno para um filme tao
particular.
Sobre o filme, podemos
dizer que é dificl ficar indiferente a um filme como este desde logo
pelo o humor cada sequencia e riquissima em termos de dialogos
situações inacreditavelmente absurda espetaculo estetico e
crescimento das personagens e nisto Andersson e como poucos ou seja a
trazer muitas persoangens todas elas fundamentais ao desenvolvimento
narrativo de filme, e as que não sao apresenta-as como tal. E clara
a referencia de um lado mais primario de Tarantino no filme.
O problema do filme e
mesmo uma excesso de situações que pensamos estar tudo junto quando
na verdade no final nos sai uma explicação basica e simples que
pensamos não ser necessario aquela complexidade toda para algo tao
simples em principios e procedimentos, mas e essa confusao plena que
deixa alguns dos melhores dialogos e cenas do ano, mesmo que seja
facil assumir que este filme não tem a abrangencia ou o resultado
final da obra prima de Andersson e isso possa explicar a sua ausencia
do filme nas nomeações.
Mesmo assim temos um
filme de autor em todos os seus momentos, narrativamente na forma
como todas as imagens sao filmadas, não e um objeto facil como
nenhum do realizador acaba por ser, mas e um filme que nos faz rir
que tem sequencias que a historia irao tornar imortais mesmo que
provavelmente como filme, outros do mesmo autor tenham primazia.
O filme fala de um
detetive privado que se ve num emaranhado de situações, como um
agente imobiliario desaparecido, um policia bruta montes, uma ex
namorada que se relaciona com todas as pessoas da teia, um falso
morto, e um homicidio por desvendar.
Em termos de argumento
o filme e muito melhor na sua concretizaçao do que na historia de
base, algo confusa, mas a concretização principalmente em alguns
dialogos e deliciosa temos o lado mais non sense com o alcance e
frontalidade de Thomas Andersson, com uma justa nomeaçao na escrita.
Na realização
percebemos ter um filme de autor, Andersson tem uma forma unica de
integrar personagens em estranhos contextos e aqui volta novamente a
ter a sua etiqueta num filme mais colorido, e um dos grandes
realizadores do momento, pena e que os seus filmes se tornem cada vez
mais estranhos para um reconhecimento que já poderia ter mercido.
No cast temos um dos
conjuntos mais ricos de actores dos ultimos tempos principalmente o
duo de protagonistas centrais Phoenix desde que regressou da
instrospeção melhorou o que já era uma brilhante carreira, com
mais uma prestação intensa expressiva, de um dos actores em melhor
forma nos utlimos anos, ao seu lado o balanço ideal com Brolin,
outro actor que no lado rude das personagens e ambiguidade das mesmas
consegue as construir como ninguem.
O melhor – Algumas
dialogos absolutamente geniais.
O pior – O sumo não
ser nada de formidavel
Avaliação - B+
No comments:
Post a Comment