Matt Vaugh e um
realizador de decisoes arriscadas, por duas vezes abandonou um
projeto garantido como X-Men para se dedicar a projetos pessoais,
primeiro com Stardust e agora com Kingsman. Provavelmente perdeu
muito dinheiro com ambos, mas fica na retina um estilo de cinema
proprio, e ambicioso, os resultados criticos deste ultimo não foram
tao brilhantes como os seus filmes anteriores e em termos comerciais
um produto novo e sempre mais dificil do que um franchising já
montado.
A virtude do cinema
para massas e conseguir fazer um filme intenso, com carisma, graça e
momentos de acção. Pois bem Vaugh tem aqui isso tudo e ainda lhe da
tempo para uma realização de excelencia que o torna o mais comum de
Ritchie e Tarantino, aliando a tudo isto a capacidade de ter um nivel
satirico que já apresentara em kick ass e que volta a acentuar neste
Kingsman.
E sobre este filme
podemos dizer que e brilhante, em termos de argumento, no rismo pelo
incorrecto, no carisma de persoangens consagradas ou não, mas acima
de tudo na conjugação de imagens e musica que Vaugh faz como
poucos. Ao final temos tudo o que um blockbuster tinha de ter
acrescido de muitos elementos de autor. Kingsman e uma obra prima de
Vaugh um dos realizadores que mais arrisca nos seus filmes a ate ao
momento apenas com sucessos, este e talvez o seu filme mais
conseguido.
E porque este filme
funciona, porque tudo se encontra em sintonia, a abrilhantar tudo
isto a magnifica sequencia da igreja uma das mais marcantes dos
ultimos anos, e obvio que não e um filme de uma abrangencia total e
tem uma historia tipica de um filme de acçao comercial, mas a forma
como tudo o faz torna-o um filme completamente impar.
A historia fala de uma
organizaçao secreta de cavalheiros britanicos, que tenta perceber as
movimentaçoes de um temivel lider das telecomunicaçoes apostado em
conquistar o mundo, no momento em que tentam encontrar novos membros
para a equipa.
O argumento na sua base
e simples, mas todas as ideias, dialogos, risco, situaçoes sao
absolutamente unicas, a forma como o filme e britanico, e incorrecto
torna-o uma obra de eleiçao e o melhor arranque para 2015.
Vaugh e um artista,
apreendeu o melhor de Ritchie e traz um pouco de Tarantino, não tem
medo do absurto e isso torna uma imagem de marca, neste filme temos
de tudo, momentos absolutamente inesqueciveis do melhor realizador de
filmes comerciais do momento, o qual gosta de arriscas, e de ter o
seu cunho proprio.
No cast Firth aproveita
o seu lado mais serio da melhor maneira neste filme, funciona como
humor e principalmente como carisma, a aposta no jovem e desconhecido
Egerton como protagonista e um sucesso completo, um jovem com carisma
e que encaixa nos dois momentos do filme.
O melhor – A forma
unica de Vaugh fazer cinema
O pior – O argumento
base ser simplista
Avaliação - A-
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