Friday, August 30, 2013

RIPD

Existe curiosidades incríveis na industria do cinema, poucos pensariam que depois do sucesso que se tornou RED, seria o seu primeiro realizador e um dos criadores, ou seja, Robert Schwentke a disputar com o segundo capitulo da saga, uma tentativa de novo conceito com alguns pontos semelhantes, o valor comercial. mas como Hollywood por vezes penaliza este tipo de coisas acabou por ambos os títulos perderem comercialmente e acima de tudo este RIPD que criticamente tornou-se facilmente num saco de pancada de uma critica cada vez mais feroz com títulos dispendiosos como esta tentativa de criar uma nova dupla policial.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que o humor e as particularidades de RED funcionaram naquele filme pela novidade das mesmas e que dificilmente esse sucesso poderia se repetir quer em termos de sequela e muito menos num filme completamente diferente que tenta juntar o estilo de humor adoptado com um Men in Black completamente desactualizado. O resultado e um autentico desespero ideológico em registo de filme com todas as ideias a não funcionarem e pior que isso termos um filme com muitos meios mas sem uma única ideia convincente na sua concretização.
E tudo falha neste filme a ideia de uma espécie de policia post mortem, que tenta investigar algo que ninguém consegue perceber ou pior não quer mesmo perceber o humor quase sempre descontextualizado que não funciona quase nunca no filme percebemos que o filme acaba e que realmente não soltamos um único sorriso durante o filme mesmo que este tenha em momentos essa intenção. E pior que isso a determinada altura com o aparecimento dos monstros pensamos que uma ideia descabida se torna bem pior na sua concretização e efectuar um dos desperdícios de dinheiro mais claros da historia do cinema dos últimos anos.
Ou seja uma péssima ideia, que chega mesmo a ser insultuosa para a pouca inteligência que seja de qualquer espectador, o único ponto interessante e o assumir de formas diferentes dos mortos em plena vida humana, que acaba por ser o único ponto que resulta com alguma curiosidade em todo o filme.
A historia fala de um policia que acaba por ser morto pelo seu pareceiro, aqui ele acaba por integrar um força policia depois de morto com um companheiro particular que investiga a vida apos a morte e os delitos cometidos por estes, contudo a ligação desta investigação vai estar intimamente relacionada com a sua morte.
O argumento e um autentico deserto de ideias se a base já nos parece pouco coerente a sua concretização em termos de personagens, vilão, diálogos e acima desenvolvimento narrativo torna tudo ainda bem pior, num desastre total para o filme e acima de tudo para o dinheiro envolvido numa mega produção como esta.
Shcwenkte e um realizador que teve sempre alguns meios ao seu dispor e na maior parte do tempo funcionou, principalmente em Flightplan e Red, mas neste filme mesmo sendo fácil observar os seus dotes de bom realizador com estilo próprio para filmes de ação a ideia e o conceito e tão pouco corerente que estes pontos mancham em muito uma carreira ate aqui normal, com altos e baixos relativos.
O cast tem um Ryan Reynolds habituado a sucesso comercial mas alguma relutância critica, não e um actor de topo mas e um actor de dinheiro, e neste filme falha totalmente não por sua culpa mas por tudo que o acompanha e nem o carisma bem vincado de Bridges o melhor do filme consegue escapar a uma miséria total em todos os pontos onde se integra um vilão de Bacon básico e sem qualquer tipo de força para o filme.
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O melhor - A ideia da encarnação na terra

O pior - Um argumento assustador a todos os níveis

Avaliação - D

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