Monday, September 02, 2013

The Lifeguard

Kirsten Bell não é certamente uma figura proeminente do cinema americano, nem uma

das jovens em que os críticos depositam maior expectativa, pese embora seja uma figura

comercialmente com algum valor. Mas este ano a actriz tentou um terreno diferente

num projecto independente em seu torno, O resultado contudo não foi certamente o

que mais aguardava, com um resultado comercial quase residual e pior que isso uma

recepção critica muito aquém do esperado com avaliações essencialmente negativas.

Sobre o filme podemos dizer que a historia começa com um estilo que nos faz advinhar

o pior com uma série de metáforas eloquentes sem grande sentido mas que faz o filme

correr nos primeiros cinco minutos sem que tenhamos grande noção do tipo de filme

que estamos prestes a visualizar. Mas rapidamente percebemos que vamos ter um filme

simples de personagens simples perdidas no tempo e no espaço, e aqui o filme mesmo

que nem sempre com o ritmo ou intensidade devida consegue ter melhores momentos,

consegue ao mesmo tempo dar o lado mais juvenil que quer dar, mas também o

desalento de personagens.

Pela sua toada melancólica o filme rapidamente se torna algo depressivo e rapidamente

parece um simples caso de vida, daqueles nem sempre bem trabalhados, de altos e

baixos, de cenas por vezes exploradas em excesso e outras personagens que o filme não

lhe da o momento de antena necessário e que no fim se tornam essenciais.

Mesmo com esses defeitos estamos perante um filme com virtudes bem expressas, que

se torna num filme que se consegue perceber e mesmo o achar actual numa temática

sempre confusa sobre saber envelhecer, e mesmo não sendo uma obra prima e estando

longe em todos os pontos desta avaliação e um filme que merece alguma atenção.

A historia uma jovem de 30 anos que deixa momentaneamente o seu emprego e volta

a sua terra natal de forma a reviver a juventude junto dos seus amigos da adolescência

aqui acabam por se envolver com um grupo de adolescentes nessa mesma idade.

O argumento e muitas vezes bem mais ambicioso do que realmente se consegue

concretizar e isso pode deixar a sensação que o filme poderia com outra eficácia ser

um filme mais forte com diálogos mais profundos fica na certeza que o mesmo tema

poderia dar um filme mais forte, mesmo que em termos de personagens o filme tenha

bons apontamentos.

A realização e simples sem grandes meios ou ambições e um filme com uma toada

própria interessante pausado sem grandes trabalhados, parece obviamente que estamos

perante o parente pobre do filme.

O cast tem em Bell uma interpretação intensa uma das melhores da sua carreira, pese

embora não seja difícil e estranho a observar num registo dramático diferente e que

funciona, esperamos a continuidade de algumas promessas parece e que por vezes não

tem o devido acompanhamento.

O melhor – A actualidade de um conflito cada vez mais emergente

O pior – Os primeiros dez minutos

Avaliação – C+

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