Kirsten Bell não é certamente uma figura proeminente do cinema americano, nem uma
das jovens em que os críticos depositam maior expectativa, pese embora seja uma figura
comercialmente com algum valor. Mas este ano a actriz tentou um terreno diferente
num projecto independente em seu torno, O resultado contudo não foi certamente o
que mais aguardava, com um resultado comercial quase residual e pior que isso uma
recepção critica muito aquém do esperado com avaliações essencialmente negativas.
Sobre o filme podemos dizer que a historia começa com um estilo que nos faz advinhar
o pior com uma série de metáforas eloquentes sem grande sentido mas que faz o filme
correr nos primeiros cinco minutos sem que tenhamos grande noção do tipo de filme
que estamos prestes a visualizar. Mas rapidamente percebemos que vamos ter um filme
simples de personagens simples perdidas no tempo e no espaço, e aqui o filme mesmo
que nem sempre com o ritmo ou intensidade devida consegue ter melhores momentos,
consegue ao mesmo tempo dar o lado mais juvenil que quer dar, mas também o
desalento de personagens.
Pela sua toada melancólica o filme rapidamente se torna algo depressivo e rapidamente
parece um simples caso de vida, daqueles nem sempre bem trabalhados, de altos e
baixos, de cenas por vezes exploradas em excesso e outras personagens que o filme não
lhe da o momento de antena necessário e que no fim se tornam essenciais.
Mesmo com esses defeitos estamos perante um filme com virtudes bem expressas, que
se torna num filme que se consegue perceber e mesmo o achar actual numa temática
sempre confusa sobre saber envelhecer, e mesmo não sendo uma obra prima e estando
longe em todos os pontos desta avaliação e um filme que merece alguma atenção.
A historia uma jovem de 30 anos que deixa momentaneamente o seu emprego e volta
a sua terra natal de forma a reviver a juventude junto dos seus amigos da adolescência
aqui acabam por se envolver com um grupo de adolescentes nessa mesma idade.
O argumento e muitas vezes bem mais ambicioso do que realmente se consegue
concretizar e isso pode deixar a sensação que o filme poderia com outra eficácia ser
um filme mais forte com diálogos mais profundos fica na certeza que o mesmo tema
poderia dar um filme mais forte, mesmo que em termos de personagens o filme tenha
bons apontamentos.
A realização e simples sem grandes meios ou ambições e um filme com uma toada
própria interessante pausado sem grandes trabalhados, parece obviamente que estamos
perante o parente pobre do filme.
O cast tem em Bell uma interpretação intensa uma das melhores da sua carreira, pese
embora não seja difícil e estranho a observar num registo dramático diferente e que
funciona, esperamos a continuidade de algumas promessas parece e que por vezes não
tem o devido acompanhamento.
O melhor – A actualidade de um conflito cada vez mais emergente
O pior – Os primeiros dez minutos
Avaliação – C+
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