Demorou muitos anos até alguma produtora fazer a inversão ao cinema de um dos maiores icon da banda desenhada dos anos 80, o heroi conhecido como Mascarilha. Mas para esta adaptação ainda que tardia, não podia ter sido escolhida melhor equipa do que Verbensky Buckenheymer, realizador e produtor da saga dos piratas das caraibas ao qual ainda se acrecenta o sempre carismatico Johnny Deep. Pese embora tudo estivesse reunido para um sucesso sem paralelo a verdade e que não foi principalmente no mercado interno onde comercialmente e contra todas as expectativas o filme foi um autentico desastre, muito tambem relacionado com as pessimas avaliações criticas que foram efectuadas e que tornaram este filme num dos floops relativos deste ano.
Sobre o filme podemos dizer que para todos os fãs da serie de BD como é o caso, e tambem para o inicio da saga de piratas das caraibas temos o filme esperado pois reune o estilo de ambos, obviamente mais fiel ao segundo, nem que seja pela actualidade. Podemos pensar que não trás nada de novo ou seja que a formula e a obvia e nada de especialmente original o filme tem, mas o certo e que como objecto de acção entertenimento com alguma dose de humor o filme funciona, e isso penso que e quase indiscutivel.
No lado mais positivo e surpreendente do filme temos as quebras temporais e escolha de tonto como narrador num periodo diferente faz com que o filme lance pontas que ajudam a colar o filme o que é um formato narrativo original e que funciona no filme principalmente na sua conclusão, é dos aderessos que o filme poderia totalmente sobreviver sem ele mas que assim faz as coisas bem mais eficazes.
O ponto negativo do filme é Harmer e principalmente a personagem central, era expectavel quando foi anunciada que o lado indio do filme seria desempenhado pela excentricidade de Deep que todo o epicentro do filme estaria neste mas que a personagem mitica do Mascarilha seria tão pouco trabalhada e tão colocada em segundo plano pela sua definição não deixa de desiludir.
A historia fala do nascimento do Lone Ranger e da sua estranha ligação a um indio com problemas de contacto com a realidade na luta contra um temivel gang que matou o irmão do primeiro, contudo percebe-se que este gang tem mais poder do que se podia imaginar.
O argumento tem pontos interessantes principalmente para um filme de ação de verão, tem intensidade emocional e narrativa, tem graça nos momentos em que espera ter, tem acção e ainda tem apontamentos na forma de organização temporal que sao uma mais valia sob a forma de doce.
A realização e a esperada principalmente no contexto de Piratas das Caraibas que e claramente a maior inspiração do filme, nem sempre parece usar todos os meios da forma mais estetica mas funcional para o efeito e dimensão do filme.
Em termos de cast era facil perceber que Depp muito proximo do seu Sparow conseguiria uma personagem interessante em Tonto, nada de novo nem a surpresa do primeiro, mas o certo e que o filme gira a sua volta e cumpre o que promete, já Harmer pese embora pareça-nos que o preoblema reside mais na forma pouco interessante como a personagem e montada o certo e que nao preenche a personagem principalmente para os amantes da BD, em termos de quimica do duo tem altos e baixos mas ainda assim são os momentos que seguram o segundo.
O melhor - Os scetchs temporais.
O pior - O pouco carisma da personagem central
Avaliação - B
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment