Sunday, March 25, 2012

Shame


Se existe filme que no final do ano passado estev envolvido em polemica foi este estridente Shame um filme sobre a loucura sexual e a doença que pode estar envolvido e a luta entre o lado fisico e moral da questão. Foi das sensações que apenas não chegou mais longe em termos de galardões pelo facto de se tratar de um filme pouco tradicional e demasiado polemico, mesmo assim foi dos filmes com melhores avaliações do ano lançando para o estrelato o seu peculiar realizador. Em termos comerciais as coisas foram bem mais modestas expectavel para um filme baseadamente independente.
Shame não e um filme facil, principalmente porque o ritmo nem sempre e o mais acelarado, mas a sua maior preocupação e fazer com que cada uma das suas ideias seja vincada, o que faz que o filme seja sempre uma tentativa longe de sequencias quase sempre silenciosas, mas cujo os gestos acabam por interpretar tudo que o filme quer ser.
E daqueles filmes que em determinada altura poe o dedo na ferida principalmente pelo facto de retratar um habitante tipico de um mundo moderno onde a realidade fisica desencontra se com a perturbação, um pouco o que ja tinha sido feito em American Psico, mas numa vervtente mais sexualizado.
A riqueze do filme e acima de tudo em termos do conflito moral da personagem alias todos os epicentros narrativos centram-se neste proposito, o que funciona quase em plenitude, ou seja um filme forte, nem sempre contudo pensado para grande publico, ou emocionalmente intenso.
O filme fala de um gestor de uma empresa que tem um problema de adição sexual, sendo o filme o conflito na manutençao de algo que se torna cada vez mais problematico com o drama familiar que o assiste.
O argumento em termos de riqueza narrativa nao e tao rico cinematografico quanto o filme poderia exigir, pensa-se que o filme poderia funcionar muito mais como livro do que propriamente como filme, nem sempre e facil o filme poder dar toda a dimensão que as personagens tem. ou seja parece sempre ter algo demasiado imp,licito.
A realização e perfeita de mcqueen e daqueles filmes que acabam por ser a força maior de um filme o poder de captar imagens,e esteticamente perfeito e um dos pontos mais interessantes do filme, a sequencia da corrida de Fassenbander e perfeito.
O cast tem dois dos actores do momento na sua melhor forma possivel, a prestação de Fassambender e muito forte, e acima de tudo demasiado intensa em todos os pontos a nomeação seria no minimo justa para um actor deste nivel, por fim Mulligan a mostrar ser a grande revelação dos ultimos anos em termos de actrizes, com outro tema poderiamos ter mais duas nomeações certas.

O melhor - A realização e as interpretações.

O pior - O silencio pausado.

avaliação - B

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