Friday, March 02, 2012

Extremely Loud and Incredebly Close


É inexplicavel a força que Daldry nos ultimos anos tem conseguido junto da academia, quando os seus filmes sao lançados como baixa em relaçao a expectativa no ultimo sprint la consegue a nomeaçao para melhor filme e a imagem de um dos prefilados favoritos fica lavada, foi assim com o Leitor e este ano repetiu-se com este filme, que foi desde o inicio do ano apontado como um dos mais serios candidatos aos oscares, pelos seus actores, realizadores, argumentista e produtores. Mesmo conseguindo a nomeaçao o filme nao conseguiu a coesão critica com avaliações muito dispares nao conseguindo ser um filme unanime, muito menos aceite na maioria das avaliações.
Este filme de nome complicado tinha muito para jogar a ser favor, tocar de perto na emoçao da perda criada pelo acontecimento mais marcante da historia contemporanea norte americana, ser um filme sobre personagens e sobre relacionamento com profundidade no que diz respeito ao tema da morte, e por outro lado para transpirar toda esta emoçao era o filme sobre a adaptação de uma criança ao luto numa forma de ser particular.
E se por um lado a forma algo esquizoide do protagonista permite que o filme seja riquissimo em dialogos em curiosidades mesmo na força emocional das suas cenas e do valor metaforico e quase poetico do filme, o certo e que a sua bondade e o seu valor dramatico demasiado imaturo e previsivel nao permite que o filme surpreenda, e nesta falta de objectivos concretos do filme reside o seu maior problema, ou seja muitas vezes mesmo sendo riquissimo em variados aspectos ja descritos deixar-se levar por um sentimentalismo exagerado, e por sequencias previsiveis que parecem retiradas de uma novela.
Mesmo assim estamos perante um bom filme, um filme que mesmo nem sempre sendo maduro, tem muito de qualidade principalmente na forma com que molda as personagens entre si, no poder e força emocional dos dialogos e um filme intenso, com um ritmo emocional elevado, por vezes em demasia.
O unico senao e a falta de concretizaçao de aspectos de mais simbolismo na parte final, e acima de tudo um maior sofrimento partilhado ficamos sempre na sensaçao de ficar aquem do que a personagem central quer transmitir.
O filme fala de um pequeno e estranho rapaz que apos a morte do seu pai no World Trade Center tenta encontras o significado de uma chaves que o seu pai sempre lhe deixou, enqunato tenta ultrapassar a dor da perda.
O argumento de Roth e fortissimo nas componentes emocionais e metaforicas, e uma obra literaria com uma intensidade muito forte e sustentada por uma personagem capaz de tudo, em termos do seu proprio desenvolvimento e sequencias e acima de tudo nos dialogos que consegue criar.
Daldry e um realizador com talento que depois de Elliot nem sempre soube escolher os seus filmes, apostando mais em epoca, no cinema dos nossos dias e um realizador de planos abertos interessanstes e com postura propria, mesmo que nem sempre com o maior caracter estetico.
O cast e poderosíssimo mas e todo ele trabalhado para a interpretação do jovem Horn que e a força natural do filme, numa interpretação capaz, que nem sempre e dificil, mas e preenchida e exigente na forma como a sua estetica tem que funcionar no filme e o sua ambivalencia, contudo o jovem ganha em toda a escala anulando as personagens tb ela pouco desenvolvidades de Bullock, Hanks. Resta um caracter mais emotivo e simpativo para Sydow que acabou por conquistar uma nomeaçao para o oscar sem dizer uma simples palavra, um feito exagerado.

O melhor - O valor sentimental e metaforico do filme.

O pior - A toada demasiado sentimentalista

Avaliação - B

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