Sunday, February 17, 2008

Over Her Dead Body




Sabemos que a passagem do pequeno para o grande ecra nem sempre e facil, sendo muitas vezes moroso, e de arduo trabalho, contudo poucas formas as pessoas da televisao que atingiram um mediatismo tao forte como Eva Longoria, dai que a sua passagem para o cinema fosse uma questão de tempo. Depois de alguns filmes paralelos, eis que com esta comedia, Longoria queria avaliar o seu poder como estrela de cinema, onde assume o protagonismo de uma comedia romantica simplista. Contudo os resultados nao foram brilhantes com um resultado critico bastante negativo, com que se uniu uma carreira comercial desoladora e quase insiginificante que poderá ter demonstrado que Longoria ainda nao esta pronta para o cinema.

E certo que o filme tambem nao e de si o maior chamariz para o cinema uma comedia romantica que aborda o tema de espiritos e contacto com os mortos, esta tudo menos apelativo para um publico mais adolescente alvo prioritario deste filme. Depois a forma extremamente feminina com que o filme e encarado diminui ainda mais o campo de recolha do filme. Todas as sequencias paracem nao ter a absorvencia das personagens que parecem-se limitar a passear pelo ecrã.

Outro dos problemas do filme, e acima de tudo para uma comedia e que raramente consegue ser engraçado, talvez so com alguns momentos mais ironicos de algumas personagens quase figurativas consegue ter boa resposta neste particular.

A historia nao e nada apelativa, um jovem, perde a esposa no dia do casamento e recorre a uma medium para comunicar com esta, contudo acaba por se envolver com esta, e lutar contra o espirito da ex mulher, apostada em nao deixar a relaçao evoluir. Ou seja nada de muito creativo e nada de novo no cinema actual.

O argumento não e creativo, poucas vezes consegue atingir a complexidade minima para um filme, limitando-se a umas articulaçoes narrativas de baixa qualidade e pouco coesas. Tudo parece facil num filme que necessitava de maior empenho nao so na caracterização das personagens, mas tambem no densenvolvimento narrativo e das relaçoes.

A realização de uma comedia romantica e quase sempre um aspecto facil, neste caso Lowell nao foge da mediania de um genero que so esporadicamente consegue surpreender com riqueza de registos, o que nao e o caso, em nenhum momento.

O cast, a aposta e clara na figura e presença de Parker, a beleza dela encaixa perfeitamente na personagem, sendo que esta parece criada ja a pensar nas limitaçoes interpretativas da actriz, mesmo assim consegue ser o de mais positivo que o filme tem. Paul Rudd normalmente mais ligado a outro tipo de comedia e com maior sucesso entre a critica tem aqui um papel mais limitado, e que leva-o a afastar-se de novo do bom grado da critica.

O protagonismo de Bell, parece-nos algo de estranho ja que nem a sua figura e presença sao carismaticas exigindo este papel uma actriz mais forte a nivel de estetica.



O melhor - O humos sarcastico final no segurança do aeroporto.


O Pior - O filme nao conseguir nunca ser maduro nas suas dimensoes mais importantes.


Avaliação - C-

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