Starring:
Hayden Christensen, Samuel L. Jackson, Jamie Bell, Diane Lane, Max Thieriot
Directed by:
Doug Liman
Demorou quase dois meses ate que o primeiro Blockbuster do ano visse a luz do dia. Jumper era aguardado com imensa expectativa, primeiro porque exploraria efeitos especiais de qualidade e depois porque era o regresso de Liman, depois do grande sucesso conseguido com MR an Mrs Smith. Desde o cast contudo algumas duvidas assolaram, primeiro pela falta de actores com carisma para assumirem um blockbuster. Os resultados ate ao momento sao momentaneos ja que o filme apenas estreou esta semana nos EUA, mas parecem ser positivos embora longe das explosoes de filmes comerciais de verão. Ja criticamente o filme chumbou em toda a dimensao colecionando criticas desfavoraveis, o que poderao desacelarar a sua carreira comercial.
Todos os anos em Fevereiro sai um Blockbuster, com bons efeitos especiais mas que nao trazem qualquer conteudo acompanhado, normalmente sobre filmes de super herois. Este ano a qualidade do filme subiu, mas muito pouco, tornando-se a mesma base. Se existe assunto que poderia ser explorado com maturidade e surgir uma boa obra de ficção é o teletransporte, contudo, e apesar de Jumper explorar ate ao maximo este ponto, o certo e que se demite de tudo o resto que o filme deve ter, desde complexidade narrativa, exploração das dinamicas relacionais, tudo e tão superficial neste filme, que mais parecemos tar a ver o trailer do proprio filme.
è um filme apressado, desde logo notamos que a preocupaçao do filme e transmitir as maravilhas que o teletransporte pode ter, como que hipnotizados pela façanha, esquecendo-se de todos os outros aderessos que o filme tem de ter, como logica, desenvolvimento das narrativas e personagens, tudo isso e deixado para tras, limitando-se a demonstrar as maravilhas do teletransporte com a assitencia de efeitos de boa qualidade.
Resumindo é um esteriotipo de blockbuster vazio no conteudo mas com uma forma apelativa. Este vazio e notorio na pouca profundidade das relações, no desenvolvimento da historia passada da personagem, na sua interação com o seu par, tudo parece a um ritmo acelarado, ficando sempre a impressão que perdemos metado do filme, que o filme nunca teve.
Salva-se apenas o facto de ser um bom entertenimento, naquilo que melhor Liman ja tinha demonstrado nos seus filmes, que e incutir um ritmo louco aos seus filmes, e que fazem como que os seus filmes de acçao consigam seduzir o espectador para um produto, longe de qualquer controlo de qualidade.
O argumento e a maior brecha do filme, inutil para o filme, vazio sem conteudo, limita-se a criar situações ao serviço dos efeitos especiais, sem preocupação com o desenvolvimento da narrativa muito menos das personagens, sempre vagas , unidimensionais, como marionetas ao serviço de um unico objectivo: Teletransporte.
Doug Liman é um realizador experiente no terreno dos Blocbuster,o que lhe permite arriscar em sequencias mais fortes e maravilhar o espectador a cada segmento. Alias parece-nos mesmo que o filme e um exercicio egocentrista do realizador ja que nos parece ser o unico realmente posto a prova no filme e que passa com brilhantismo ja que a realização e muito bem conseguida.
Quanto ao cast, confesso que sempre defendi Hayden dos ataques permanentes da critica mundial que e alvo frequentemente depois de Star Wars, acho mesmo que foi um excelente Skywalker, ao contrario de meio mundo ou mais, contudo neste filme pouco ou nada posso defender, Hayden demonstra sempre um nivel de interpretaçao muito baixa, com momentos de um amadorismo primario. Nunca consegue suportar o peso do blockbuster que tem as costas, fornecendo uma das piores interpretaçaoes que a memoria, parecendo ser um dos reponsaveis pela falta de evoluçao do filme. Os objectivos do filme sao bem visiveis nas escolhas de cast, num filme onde Lane e jackson sao residuais, os melhores actores do filme sao desprediçados porque nao era o objectivo central do filme. Nos mais jovens melhor plano para Jamie Bell, actor em expansão, que desde muito cedo demontrou uma qualidade acima do normal. Ja rachel Bilson, a Summer de OC, padece do problema de muito tempo no ecra com uma personagem, nao consegue de demarcar da mesma.
O melhor - Os efeitos especiais.
O Pior - O vazio do conteudo da narrativa
Avaliação - C-
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