Sunday, February 10, 2008

The Eye




O terror norte americano tem sido marcado cada vez mais por adaptaçoes de filmes japoneses, alias os maiores sucessos dos estudios de terror tem tido esta mesma origem, embora nos pareça que o sucesso comerical disfarça a baixa qualidade destes projectos e deu origem a uma explosao destes tipo de filmes. The Eye foi um projecto comprado pela ex dupla Tom Cruise e Paula Wagner, contudo com a separaçao destes foi Wagner que ficou o que de alguma forma retirou algum protagonismo comerical do filme, que nao passou da mediocridade, condizente tambem com a recepçao critica tambem negativa mas mais esperado.

The Eye ao contrario da maioria destas adaptaçoes consegue assustar pela surpresa dos gritos e pela forma com que cria um ambiente misterioso e claustrofobico, conseguindo a nivel de sensações ser funcional nos seus principais objectivos, contudo no ponto de vista de narrativa o filme nem sempre e bem conseguido tendo uma limitaçao criativa muito forte, principalmente na articulaçao entre sequencias tudo parece articulado de uma forma sempre demasiado limitado.

A historia conta as peripecias de uma jovem que depois de uma operaçao de transplante de cornea recupera a visao, contudo começa a visualizar as sequencias de vida da origem do transplante num contacto permanente com outra dimensao.

A historia inicialmente supreende pelo seu ritmo, pela forma simples com que vai demonstrando os seus trunfos, mas vai perdendo fulgor ao aproximar-se do fim, aqui torna.se cada vez mais confuso, e com algumas articulações extremamente fantasiosas, e perde bastante numa conclusao pouco interessante.

O argumento e bem construido na sua fase inicial na forma como consegue abordar a tematica, mas nao consegue conretizar nunca, e torna-se mesmo muito mal contruido na sua parte final, nao e tao complexo e ao mesmo tempo tao inconsumivel como outros titulos do genero, apesar dos mesmos pontos negativos como personagens e relaçoes vazias.

A realização e uma das boas sensaçoes que o filme nos traz as imagens sao o maior aliado do argumento, alias as imagens acabam por ser aquelas que melhor cumprem os objkectivos do filme, num bom exercicio de realizaçao de terror, conseguindo assustar em determinado pontos um espectador descontraido pela leveza do guiao.

A aposta deste tipo de filme nunca e muito rigorosa, dai que a super estrela Jessica Alba encaixe perfeitamente neste filme, ja que nao e propriamente uma excelente actriz, mas que funciona bem nas dinamicas comerciais, apesar de ser mais exigente do que a maioria dos seus papeis Alba nao deslumbra pondo a descoberto as suas limitaçoes. TOdo o restante cast e demasiado superficial para ser notificado.


O melhor - A força de determinadas sequencias de imagens.


O Pior -A conclusao do filme.


Avaliação - C-

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