Starring:
Ryan Reynolds, Abigail Breslin, Derek Luke, Isla Fisher, Elizabeth Banks
Directed by:
Adam Brooks
Todos os anos na altura do dia de S. valentim, saem titulos direcionados aos festejos desse mesmo dia, normalmente filmes romanticos, algo lamechas, centrados na valorização e exploração total do amor. Contudo esses filmes raramente conseguem bons resultados a todos os niveis, jaque nos parecem muito centrados numa epoca especifica do tempo. Contudo este titulo surpreendeu principalmente na geral aceitação critica que teve, mesmo que a nivel de bilheteira tenha sido batido por filmes mais fortes, Definitely Maybe acabou por ser positivo na maioria das suas criticas o que nao deixa de surpreender, tendo em conta o contexto em que o filme e lançado.
A primeira observação que podemos fazer ao filme, e que é ideal para a epoca onde e lançado, e um filme na sua totalidade efectuado a pensar no amor, que acaba por ser o actor e o foco principal de todo o filme, desde o seu incio ate ao seu termino, explorando as diferentes versões, o sentido, o vivido, o frustrado, o filme acaba por ser muito bem conseguido neste aspecto.
O problema do filme acaba por ser o tempo que demora em envolver o espectador, na fase inicial pouco mais denso e de que um documentario sobre a vida, inicialmente pouco interessante do protagonista, mas, aos poucos quer esta vai ganhando mais interesse, como posteriormente, o filme vai ganhando maior envolvencia, mais sentimentalista, sem nunca perder a maturidade, que nem sempre e comum neste tipo de obras.
O ponto mais especial deste filme, e conseguir alimentar algum misterio e curiosidade ao longo do seu guião, que consegue prender com a curiosidade de alguns elementos os espectadores, que acabam no final por ficar satisfeitos e completos com aquilo que acabam de visualizar.
Definitely Maybe e sem duvida uma das boas comedias romanticas dos ultimos anos, talvez falhe na exploração de terrenos creativos, mas consegue concretizar todos os aspectos que acaba por explorar e incidir.
Outro ponto de interesse do filme e a contextualização que vai efectuando ao longo do espaço temporal do filme, quer politico mas acima de tudo cultural e de maneiras, que torna este filme complexo na sua dinamica tempora, e apesar de não se tornar muito relevante para o filme, o certo e que acaba por ser vantajoso na construção do mesmo.
O filme aborda uma retrospectiva que um pai tem relativamente a sua vida amorosa, com a sua filha, aquando do seu divoricio.
O argumento e um objecto simples mas ao mesmo tempo interessante, consegue explorar muito bem as dinamicas de amor, consegue ser intenso, existindo talvez o problema de uma introdução algo vaga das personagens, e mesmo do conceito que o filme introduz, e que dificulta o envolvimento dos espectadores. Mas o seu produto final acaba por ser bem conseguido, sendo mesmo a força mais natural do filme.
A realização de uma comedia romantica nunca exige os procedimentos de outros generos, e Brooks,nao foge a essa excepção, a realização e colorida, dinamica, mas pouco mais tem de valorativo do que isto, limitando-se ao obvio no consequente.
O cast, apostar em Reynolds, e tudo menos uma aposta sem risco, ate ao momento o actor tem pautado por filmes menor, mesmo que o papel de protagonista nao lhe seja estranho, contudo a construção de uma imagem cada vez mais mediatica, talvez conseguida fora dos ecras, permite que o actor tenha aqui o seu maior papel e ao mesmo tempo exigente, consegue passar com note positiva se bem que raramente brilhe no papel, sublinhando a capacidade do actor criar quimica com as diferentes companheiras de set principalmente com a sempre agelical bregslin. Os elementos femininos apesar de menos visiveis do que Reynolds encontram-se perfeitamente orientados nos objectivos do filme.
O melhor - A capacidade de criar enigmas numa comedia.
O Pior - O inicio do filme, a ritmo de cruzeiro, quase documental
Avaliação - B-
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