Starring:
Diane Lane, Billy Burke, Colin Hanks, Joseph Cross, Mary Beth Hurt
Directed by:
Gregory Hoblit
O genero da caça ao assassino na sua vertente mais simples e pratica foi um dos generos predilectos na sequencia do exito de Seven de Fincher, alguns filmes mais que outros tornaram-se excelente obras criativas, sendo que normalmente a formula nao alterava muito. Contudo e apos um longo intrevalo chega este Untraceable, um thriller puro sem ambicoes no campo de terror, contudo a critica nao foi meiga perante a colagem ao passado, e foi extremamente violente perante este novo titulo, sendo que este parametro acabou por se reflectir nos fracos resultados de bilheteira que o tornam como o primeiro floop do ano.
Sempre gostei do tipo de filmes onde se inserem este Untraceable, a formula apesar de repetida, surgem na maior parte das vezes, quando nao se adopta alteraçoes da formula em bons objectos de entertenimento, no mais puro do policial, na rotina das mortes, ligaçao e encontro. dai que tenha sido agradavel visualizar este filme, contudo e importante admitir que este filme nada tras de novo ao cinema sendo uma reediçao dos filmes policiais mais basicos, apenas inserido numa nova realidade online.
Alias este ponto pode servir como alerta para os perigos da aldeia globa, pese o exagero total da situação, contudo nao deixa de ser pretinente a abordagem deste assunto, e a forma como ele e exposto no filme, perda nos facilitismos narrativos, na forma simples e pouco coesa com que vai reunindo os pontos dos filmes, nunca conseguindo ser uma obra madura, e caindo demasiado no que resultou nos outros filmes.
Desta vez encontramos uns investigadores que de repente encontram um assassino que mostra as suas mortes pela internet, apressando a morte ao sabor do numero de visualizaçoes do site, tudo tem uma ligaçao e uma explicação ultrapassando rapidamente o enigma em torno do assassino e debruçando-se mais nas suas proprias complexidades.
E um filme ligeiro, que pode nao ser um filme bem feito e bem produzido, mas resulta no pressuposto entertenimento que esta previsto.
O argumento nao e criativo, aposta quase tudo na adequaçao temporal do mesmo, contudo cai nas praticas habituais dos trailers mais vulgares, sem predominio de grande moral, nem tao pouco de personagens fortes, sendo o esteriotipo a caracteristica mais vulgar das diferentes caracterizaçoes do filme, que e no seu argumento mediano e pouco artistico.
Hobbit e dos realizadores um dos que melhor se encaixam neste espirito policial dos anos 90, sempre arrojado dos seus preceitos poucas vezes consegue tambem comprir as excelentes premissas, dai que talvez com uma premissa mais simplista a desilusão seja menor, embora nos pareça que e um realizador do ponto de vista tecnico forte para estes registos.
O cast liderando por Lane apesar de nao brilhar cumpre os seus pressupostos centrais, Lane tem carisma e força para assumir este papel mesmo que este nao exija as suas forças interpretativas, a secundario um hanks em crescimento que nos parece mais maduro do que nas suas primeiras apariçoes embora a linearidade da personagem nao permita uma avaliação certa deste ponto.
O melhor - o ritmo acelarado do filme, e actualidade do tema.
O pior - Soa a filme ja visto e recordado dos anos 90
Avaliação - C+
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