Starring:
Freddie Highmore, Mary-Louise Parker, Nick Nolte, Joan Plowright, David Strathairn
Directed by:
Mark Waters
Desde Senhor dos Aneis que mais titulos tem surgido com coragem de assumir o fantastico como genero, capazes de criar criativos mundos paralelos. Ultimamente este genero sofreu uma pequena alteraçao com o aparecimento de mais filmes juvenis, principalmente dinamizados pelo sucesso critico do brilhante labirinto de fauno. Este filme surge um pouco no seguimento dessa toada, sob a chancela de um grande estudio, sendo uma aposta forte, dai estranhar ter sido lançada numa epoca tao precoce do ano. Ate agora apesar de resultados positivos quer de bilheteira quer de critica, o certo e que nao sao o suficientemente bons para deixarem os seus produtores euforicos.
E verdade que o genero tem fabricado alguma das maiores surpresas dos ultimos anos, quer Bridge to Therabitia, e principalmente Labirinto de Fauno, conseguem reunir a juvenielidade de um guiao imaginativo, e fantastico, com argumento muito bem construidos e com profundidade que demonstra grande maturidade. Este spiderwick tem que se assumir como uma parente menor destes filmes, nao porque nao consiga criar um bom mundo fantastico e um paralelismo interessante entre as dimensoes, mas sim pela maturidade, neste caso falta dela do guiao, que quase sempre e demasiado infantil e pouco denso nos valores humanos, tudo em prol de uma dinamica mais de entertenimento do que numa moral aprofundada.
Este segmento e visto pela forma esteriotipada com que os dialogos e as relaçoes sao abordadas e desenvolvidas, e apesar de uma boa construçao do mundo paralelo, se bem que de uma forma algo simplisti, contudo o filme nunca consegue atingir a faixa etaria mais adulto pecando por ser por vezes demasiado infantil.
O filme conta as aventuras de tres irmaos, que descobre um livro de um antecedente que os transporta para um contacto perigoso com uma realidade paralela bem proxima, depois uma serie de aventuras inter dimensionais, sempre com os mais pequenos como protagonistas.
O filme apresenta uma interessante maquina produtivo num processo com grande dimensao, desde logo reflecte-se a nao existencia de efeitos especiais de primeira linha, apesar de certas exigencias a este nivel de um guiao previsto para riqueza de imagens, o que nem sempre e conseguido.
O argumento e positivo na sua essencia e na sua construçao, oferecendo uma boa historia infantil juvenil, com personagens infantis carismaticas, conjugando bem o humor de personagens animadas, consegue se aproximar facilmente nas suas dinamicas dos mais pequenos. contudo e tendo em conta o paralelo com outros filmes do genero talvez perca por nao abrir o horizonte dos adultos.
Waters, e um dos realizadores em evoluçao mais interessantes de um cinema não de autor. E este filme era uma prova de fogo para ele, primeiro porque fugia das comedias menos exigentes, e porque trabalhava com meios tecnicos mais exigentes, e a primeira impressao era um pouco dual, se por um lado nao se nota a inexperiencia nos planos que adopta nao tendo medo de arriscar demonstrando creatividade e mesmo algum risco, por outro lado pensou-se tendo em conta a sua excentricidade na comedia que poderia ser ainda maior o passo. Mesmo assim numa passagem nem sempre facil sai com nota positiva esperando convencer um pouquito mais da proxima vez.
Quanto ao cast, Highmore torna-se quase como perfeito para este tipo de filmes, quer pela suavidade da sua presença, bem como a sua capacidade interpretativa no expoente da sua capacidade. e certo que preferi os seus primeiros filmes, ja que parece algo repetitivo e num resgisto muito igual nos ultimos filmes, mas que o miudo tem talento sem duvida. Todos os restantes elementos do cas sao figurinos.
O melhor - A força e creatividade de estabelecer paralelos coerentes entre os mundos.
~
O Pior - Efeitos especiais um pouco ultrapassado
Avaliação - C+
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