Starring:
Scarlett Johansson, Laura Linney, Paul Giamatti, Chris Evans, Donna Murphy
Directed by:
Shari Springer Berman, Robert Pulcini
Todos os anos, para alem da lista de surpresas existe um sem numero de filmes que apesar de grandes expectativas resultam no oposto em fraudes surpreendentes, capaz de fazer rolar cabeças em produtoras.Pois bem este ano, um desses filmes foi Nanny Diaries, apostado em vender a imagem da sexy Johansson, como gata borralheira, o filme a partida que tinha grandes ingredientes para se tornar proximo do espectador resultou num tremendo falhanço, primeiro no seu principal objectivo a bilheteira, mas tambem a nivel critico onde a forma como e produzido e realizado deixam antever tambem aqui alguma expectativa, num filme que podera ter feito rolar cabeças na Weinstein Company.
O filme peca acima de tudo pela indefenição dos seus objectivos, por um lado tenta ser demasiado indie e complexo para familiar, mas por sua vez a sua historia de base nao consegue ir mais alem ou seja e uma pura e simples historia familiar, dai que o filme nao consiga quase nunca sair desta indefiniçao, ficando a meio caminho de ambas. E este aspecto tem muito que se lhe diga, se por um lado os momentos mais independentes fazer sugerir que o filme vai enverdar por uma dinamica narrativa diferente, aos poucos vamos percebendo que tudo nao passa de pequenos caprichos do autor, sem qualquer tipo de conjugaçao com o proprio filme, nao que isto seja provido de nexo, mas ja vimos este tipo de articulaçoes muito mais bem efectuadas.
A historia e simples, um antropologa recem lecenciada encontra-se na indefiniçao da sua vida ate que um pouco sem contar aceita ser a ama de uma filho de um casal de linha alta com muitos problemas familiares, aos poucos começa ela a ser o suporte emocional da criança nesta busca de identidade permanente da personagen, nao se antes intrometer-se a sua dinamica amorosa com um vizinho do casal. Ou seja em tudo o filme e um misto de um filme mais intimista e indie com a familiaridade de uma historia da disney.
Parece-nos que este parametro por um lado nao se encontra bem enquadrado e resultou no falhanço critico, por outro lado tambem nao o tornou uma boa obra de entertenimento e resultou no falhanço comerical.
O argumento e damasiado ambicioso para a sua historia de base, tenta complicar o simples e isso danifica o produto final em causa principalmente na incapacidade de o filme fluir para um publico mais jovem. Mesmo assim o filme acenta num ponto interessante que e a mutaçao das personagens defenindo o ser humano como algo contextualizado.
A realizaçao encontra um aspecto curioso a necessidade de invar e complexificar ao sabor do argumento e aqui a realiação nao consegue atingir os aspectos mais complexos e criativos do argumento, salvando-se mais nas interações puras do filme.
O cast centra-se acima de tudo em Johansson, sem querer aproveitar a sua imagem, e digamos que ja a vimos em bem melhor nivel, a actriz parece presa a alguns tiques que ja resultaram principalmente em Lost in Translation, mas peca na inovaçao e na necessidade de mais dinamismo, num papel longe de grande valor. Nos secundarios actores de renome, como a sempre eficaz Linney e o independente Giamatti, sendo que o filme apenas toca o familiar nas prestaçoes mais modestas de Eavans e Keys.
O melhor - A flexibilidade das personagens.
O pior - A incapacidade de o filme conjugar os objectivos a que se propos.
Avaliação - C-
No comments:
Post a Comment