Starring:
Ethan Hawke, Albert Finney, Marisa Tomei, Philip Seymour Hoffman, Aleksa Palladino
Directed by:
Sidney Lumet
Holywood à algum tempo que tem prestado pouca atençao a Lumet, um realizador com longo curriculo e que pela longevidade apesar de respeitado, nos ultimos tempos tem sido amplamente ignorado. E certo que os seus filmes tem sido desprovidos de grande conteudo, e muitos eram aqueles que aguardavam calmamente a sua refora, contudo no ano passado ja com Find Me Guilty, um filme adulto Lumet ja mostrava alguns indicios de nova subida de forma, que se veio a confirmar com este muito valorizado BDKYD, um filme com um titulo muito extenso que tem sido um dos filmes com criticas mais positivas do ano, sendo que no ponto de vista comercial entrou do registo habitual e pouco significativo de Lumet nos ultimos anos.
Quem ve este filme nao acredita que estamos perante um autor algo tradicionalista e principalmente com a experiencia de Lumet, pensa sim que estamos perante um jovem extrovertido explosivo da nova escola indie, e este aspecto e o que mais surpreende no filme a intensidade do mesmo, o movimento o extase, que foi sempre aspectos que nunca estiveram presentes de uma forma muito acentuada na colecçao de Lumet.
Mas as inovaçoes e a surpresa nao fica por aqui, tambem na forma como monta o argumento e na forma politicamente incorrecta e algo desconcertante o filme funciona positivamente e resulta nas suas dinamicas.
O filme e forte acima de tudo por uma argumento em forma de Puzzle de grande intensidade pela forma como e realizado e como os seus fragmentos vao sendo encaixados com gande primazia entre si.
Como pontos negativos alguma previsibilidade de alguns atalhos narrativos, principalmente nos nos mais dificieis de ligar, mesmo assim estamos perante uma obra que requere atençao sendo um dos bons filmes deste final de ano, talvez sem a dimensao de entrar na luta pelas estatuetas mas quem sabe para estar la representado.
O argumento tem varios aspectos interessantes, primeiro e arrojado, criativo e consegue ao mesmo tempo ser completo e maduro nunca perdendo o seu sentido e o seu objectivo, e nunca perdendo o contacto entre si o que e dificil tendo em conta a dinamica narrativa abordada. As personagens parecem um pouco geradas espontaneamente, mas este aspecto quase em nada intrefere com o proprio filme.
A realizaçao de Lumet, e uma grande surpresa, num autor que normalmente opta por planos longos e por focalizaçoes permanentes, o dinamismo e o movimentos das imagens neste filme, faz nos lembras um estilo mais Rutchie ou mesmo Carhan, e sempre bom ver que os mais conceituados e tradicionais tb podem apreender com as novas gerações.
Os casts de Lumet tem sempre grande surpresas, desta vez o protagonismo dado a Hawke, parece surpreender principalmente por alguma falta de sorte dos ultimos papeis do actor, certo e que poucas atençoes estao no trabalho ate positivo dele, ja que o brilhantismo de hoffman mais uma vez nao permite qualquer tipo de espaço para outros. Sendo um papel forte, e com muita presença.
O melhor - O argumento completar-se a cada articulação que faz.
O pior - O espectador conseguir prever a escalada que o filme assume
Avaliação - B
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