Starring:
Samantha Morton, Sam Riley, Alexandra Maria Lara, Joe Anderson, Toby Kebbell
Directed by:
Anton Corbijn
Ian Curtis é sem duvida uma das personagens mais singulares da historia da musica, conjugando um misto de culto com todo o enigma que envolta aquele estranho ser, a verdade é que o mundo ao pouco vai sendo cada vez mais presenteado com homenagens e tentativas de desvendar quem realmente era aquele estranho musico. primeiro foi no quase documental 24 Hours Party people e agora no totalmente dedicado a si biopic de nome Control, Um filme que atingiu um excelentes resultados criticos e conseguiu mesmo ser talvez o maior evento cinematografico no ano ingles, o filme conseguiu a expansao que queria e provavelmente podera estar na linha para os oscares embora o facto de tratar de uma figura algo indie inglesa dificulte esta tarefa.
De todos os bipics este tem um ponto muito favoravel, que e o facto de quase ninguem saber nada relativamente a Ian curtis, ou seja todos pensavamos, que era um debil, com uma fraqueza mental, um drogado entre outras coisas, dentro do padrao que temos de qualquer artista musical que se suicida. Mas neste filme temos contacto com precisamente o contrario, não só era uma pessoa extremamente organizada, como acima de tudo uma pessoa que viva numa doalidade entre o coraçao e a razao. Era o adaptado pai de familia trabalhador que fazia concertos e que se ve dependente de medicação relativa ao seu problema que lhe retirava auto controlo que era a epilepsia.
o filme demosntra todas estas batalhas do autor, principalmente a luta contra a sua doença, e o facto de descobrir que nao tinha controlo sobre a sua vida, ja que para alem do controlo provocado pela medicação o seu coraçao por diversas vezes batia a razão. O filme e extremamente romantico perante a personagem,e acima de tudo transmite todo o enigma e a introversão de curtis, alias o filme com os seus silencios assume-se da mesma maneira. Sendo de uma forma global um optimo biopic. Ao contrario de outros bipics musicais, a vida de Curtis nao e recheada de episodios, talvez porque a vida dele fosse na maior parte do tempo terrivelmente normal, mas a sua singularidade e acima de tudo a sua postura como musico fica assente e marca positivamente os biopics musicais.
A forma descolorida com que o filme e realizado a descompressão, a baixa densidade emocional resultam sempre em torno do filme, perdendo apenas pelo facto de exitir diversos buracos narrativos parecendo por vezes existir cortes na dinamica narrativa e na linhagem temporal seguido,principalmente na contextualização do seu romance com a assistente da embaixada belga.
Mas no global este e um dos acontecimentos cinematograficos do ano, primeiro porque revela a inemaginaria vida de Curtis e depois proque resulta bastante bem como filme.
O argumento adaptado do livro escrito pela mulher do musico, e fiel, com poucos toques do herorismo disfarçado tipico destas homenagens, o argumento e extremamente rico quer em acotecimentos e acima de tudo na força que da e transmite as personagens, peca nos seguimento temporal e espacial nunca conseguindo situar o espectador na acçao.
A realização vence quase tudo com o caracter factual que o preto e branco da a dimensao artistica do filme. A realização acaba por ser eficaz sem nunca ser brilhante. Vence nos planos da musica ao vivo e na forma como consegue colocar a dimensao mitologica da personagem.
O cast esta longe de ser uma passeio de fama, e continha o perigo relacionado com a dimensao da personagem mas o jovem Riley consegue passar completamente esta prova de foga com uma interpretaçao de um nivel brilhante e capaz de ser uma das mais valorizadas do ano, nao deixando espaço a mais nenhuma valorizaçao a nivel pessoal.
O melhor - A força de Curtis
O Pior - Contextualizaçao temporal
Avaliação - B
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