Os thrillers obsessivos
foram durante vários anos um conceito muito utilizado para tentar
vender alguns filmes com argumentos menos trabalhados mas mais que
isso conseguiu dar espaço a algumas atrizes a todos os niveis menos
relevantes. Pois bem em 2017, e depois de diversos anos em desuso
surgiu um filme com esses pregaminhos. Pese embora tenha conseguido
ainda alguma expansao nos cinemas as pessimas criticas acabaram por o
conduzir para um floop rotundo com resultados comerciais muito
escassos que demonstram bem que pelo menos em titulos mal trabalhados
o publico não está muito virado para o genero.
Sera redutor dizer que
os Thrillers sobre obsessões relacionais não funcionam, o problema
do genero é que quando mal trabalhado e articulado, surgem filmes de
muito baixa qualidade, que tem como maior problema nada parecer
encadeado, e tudo parecer demasiado previsivel. E aqui temos essas
caracteristicas de cima abaixo, quer na relação central e na forma
como a mesma e caracterizada, quer no passado escondido, mas acima de
tudo na forma como todo o esquema e agendado pela vilã de pessima
qualidade.
Um filme com este
particular mais que depender da forma como a quimica entre o casal
central se faz, depende muito do carisma e do interesse da personagem
central, o problema e que nem Heigl e actriz para grandes voos, bem
como a sua personagem na maior parte do tempo não existe sendo um
manquim com impulsos assassinos e obsessão interminável, mas que
não conseguimos perceber o motivo, ou mesmo parece demasiado teatral
e sem carisma para um filme como este.
O resultado e uma obra
completamente previsivel de inicio a fim, que mais que isso acaba por
ser mal trabalhada nos detalhes, tornando-se por vezes mesmo absurda
na forma como as personagens se relacionam, no argumento mal
articulado e na forma como tudo parece colado sem grande sentido. Num
cinema onde cada vez mais se tenta projetos versateis e criativos
parece obvio que este filme e demasiado fraco para qualquer tipo de
novo voo.
A historia fala de uma
jovem que inicia a vida com o seu novo namorado, numa habitação
proxiima da ex-namorada do mesmo e mãe da filha daquele. Contudo
tudo começa a correr mal, perante a obsessão da ex-namorada em
terminar o seu relacionamento, ainda para mais quando descobre o seu
passado.
Em termos de argumento
o filme é um desastre completo, personagens do mais basico que
assistimos, dialogos e sequencias apenas de base em qualquer filme, e
mais que isso uma intriga previsivel e pouco criativa, dao este
argumento como um dos menos interessantes do ano.
Na realizaçao Denise
Di Novi, produtora de diversos filmes de sucesso ao longo do tempo
aventurou-se na realizaçao, sendo o resultado despropositado numa
carreira tao consistente noutros papeis. Provavelmente ficará por
aqui uma aventura que nunca deveria ter existido.
No cast, se
relativamente a Heigl nunca achei as suas qualidades como actriz
suficientes para um primeira linha de hollywood pelo que papeis com
esta falta de eficacia não me surpreendem, Dawson parece-me com mais
capacidade, mas que nos ultimos ano tem dificuldade em encontrar o
seu espaço claro nos filmes de primeiro plano, e com estas escolhas
tudo ficara mais dificil.
O melhor – Tentar
renovar um genero que já teve grandes filmes.
O pior – Ser do pior
que o genero alguma vez trouxe
Avaliação - D-
No comments:
Post a Comment