Há uma orientação em
alguns segmentos do cinema europeu que priveliga o cinema de acção
puro, de sequencias de preseguição interminaveis onde o filme vale
mais pelo ritmo do que propriamente pelo argumento, muito na onda do
que luc Besson foi fazendo. Este ano e com um ano de atraso relativo
a alguns mercados europeus, surgiu este filme, que foi completamente
massacrado pela critica mas que mesmo assim conseguiu uma
distribuição wide no cinema americano, contudo os resultados foram
completamente desastrosos e tornou-se facilmente num dos mais rotunos
fiascos de filmes com expansao naquele pais.
Sobre o filme, não
sendo eu apreciador de um estilo de cinema que mais não e do que uma
fuga com mais de uma hora e meia de duração, ainda menos sou quando
tambem nas componentes tecnicas e na abordagem o filme não consegue
chamar a si qualquer tipo de caracteristica de filme de primeira
linha. Ou seja quando temos um argumento absolutamente inexistente em
qualquer um dos seus elementos e mais que isso tambem temos uma
produçao de baixa divisao so pode resultar num pessimo filme que
rapidamente questionamos quais a razões da sua produçao.
E que o filme não
funciona em nenhum dos seus aspetos, se em termos de acção o mais
posto em pratica o filme mais não e do que uma cena interminavel,
sem qualquer sentido de logica tocando no ridiculo por diversas
vezes, também em termos da alegada historia de amor o filme nunca se
da ao trabalho de potenciar a relaçao central, para que tudo a
seguir venha mais forte. Limita-se a um segmento de algumas cenas
pouco ou nada objetivos e espera que o espetador acredite na relação
assim.
Ou seja um desastre
completo onde a unica questao e pensar o que chamou a atençao de
alguns actores de primeira linha para participarem em algo tao vazio,
tão fraco, num cinema europeu que fuciona muito melhor quando aposta
no argumento do que quando faz o all in em produçoes alegadamente
comerciais mas que na essencia sao um completo vazio.
A historia fala de um
casal, em que a mulher tem uma doença complicada e ele tenta
angariar dinheiro para a operação que a pode salvar, envolvendo-se
num esquema que tenta desviar um camiao de droga de um barão do
crime, e que o vai conduzir a por a vida de ambos ainda mais em
risco.
Em termos de argumento
nada funciona, a historia de base, completamente repetida, a pouco ou
nenhma força das personagens, os dialogos nunca surpreenderem, e a
sensação de vazio e de ser completamente sem sentido algumas da
sequencias que deixa nos espetadores.
Eran Creevy já no seu
filme anterior tinha demonstrado gostar de um cinema de acçao
simples muito europeu, aqui tenta dar ao filme ritmo nas sequencias
de acçao mas nunca lhe consegue dar arte, talvez por isso tenha
dificuldade em algum dia sair da serie B inglesa onde se encontra de
momento.
E dificil perceber o
que Hoult, Jones, Hopkins e Kingsley conseguiram ver num filme como
este, em personagens completamente inexistentes e numa formula de
personagens que apenas podera ser explicada com bons valores
monetarios, já que para a carreira de todos é um marco
completamente insegnificante
O melhor – As
paisagens da regiao de Colonia.
O pior – Ser um filme
onde tudo o resto toca no absurdo
Avaliação – D-
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