Quando The Circle foi
anunciado, muitos de imediato consideraram que poderia estar aqui um
dos filmes mais importantes do ano, desde logo pela forma como
poderia denunciar o poder das grandes industrias de tecnologia e
rede, mas mais que isso pelo mediatico cast que conseguiu chamar a
si, reunindo actores consagrados com outros em ascensão. Contudo
apos as primeiras visualizações percebeu-se que criticamente o
filme tinha reprovado com avaliações medianas mas com uma tendencia
mesmo negativo. Estas criticas acabaram por ser nocivas, para um
filme que mesmo sendo da Netflix apostou na estreia em cinemas com
resultados muito debeis principalmente tendo em conta o tema e o
cast.
Sobre o filme eu
confesso que os perigos de uma industria cada vez mais globalizada em
que tudo se tem acesso a partir de uma conta google ou apple é
assustador, bem como um cada vez maior risco da vida em direto, dai
que penso que este filme em termos de inteligencia na escolha do tema
e na forma como alerta os perigos do mesmo, acabou por acertar em
cheio, dando-nos uma optima introdução e mais que isso o clima de
asfixia que se vive nos dias de hoje,e nesse particular o filme sem
nunca conseguir atingir os niveis de intensidade que penso que o
filme poderia chegar acaba por passar essa mensagem.
O problema maior do
filme acaba por ser a interiga interna, parece sempre que o filme não
sai da fase de introduçao e quanto tenta entrar para o lado da
moratoria o filme acaba dedicando apenas cinco minutos a isso, não
dando o sublinhado que todos percebemos mas que esperamos que o filme
vinque, concretamente o valor da privacidade e nisso parece-me que o
filme e pouco trabalhado, na forma como perde e bem muito tempo da
contextualização do lado positivo dando menos enfoque no momento em
que a intriga interna do filme ia começar o filme acaba por acabar.
Mesmo assim pela
escolha do tema merece destaque, pois parece a introduçao por um
tema que mais cedo ou mais tarde nos vai dar um grande filme, já que
ao passar do tempo fomos tendo alguns bons exercicios, uns mais
fortes no tema como este, outro melhores trabalhados em aspetos
especificos já que este tem varios error que acabam por lhe tirar
algum poder de fogo.
A historia fala de uma
jovem que acaba por ser contratada por uma empresa de topo na gama do
dominio de ferramentas de internet, e que de repente começa a
perceber que a mesma tem como objetivo controlar todo o mundo,
chegando a dominar todas as vivencias de uma forma totalmente
voyorista que poe em causa as necessidades basicas de qualquer ser
humano.
Sobre o argumento do
filme, e depois de sublinhar o valor interinseco do filme naquilo que
ele quer ser, e daquilo que ele representa, é claramente um
argumento desiquilibrado, ou seja da primazia ao contexto deixando o
filme orfão de dimensao de personagens e na intriga interna que
penso que acaba por finalizar mal é introduzida.
James Ponsoldt foi ate
ao momento um realizador surpreendente nos divesos filmes que foi
exibindo normalmente, com menos meios e menos mediatismo. Neste filme
com mais atençao sobre si, parece arriscar pouco, parece sempre ser
um realizador com talento mas ainda com alguma inexperiencia com
meios mais elevados, contudo sendo um realizador ainda jovem de
certeza que ira apromurar e tornar-se num caso serio em hollywood.
E no cast que reside na
minha opinião o maior problema do filme, eu confesso que é o maior
enigma atual que acho existir em hollywood é a fama de Emma Watson,
aceitando facilmente que se tratou de uma jovem com empatia com o
publico durante Harry Potter, certo é que depois disso tornou-se das
actrizes mais repetitivas e com falta de recursos que me recordo a
protagonizar um filme, repetindo sucessivamente a mesma expressao
facial de sofrimento durante mais de duas horas de filme, parece nada
mais conseguir fazer do que coitadinha, algo que até pode ser util
em a Bela e o Monstro, mas completamente despropositado numa
personagem que a determinada altura tem que se forte. Tudo se torna
ainda pior quando tem que contracenar ainda que por escassos momentos
com um Tom Hanks em piloto automatico que mesmo assim é
assumidamente de outra dimensão.
O melhor – O tema em
si.
O pior - O filme tem
defeitos mas o maior dele é Emma Watson
Avaliação - C+
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