Sunday, July 09, 2017

The Circle

Quando The Circle foi anunciado, muitos de imediato consideraram que poderia estar aqui um dos filmes mais importantes do ano, desde logo pela forma como poderia denunciar o poder das grandes industrias de tecnologia e rede, mas mais que isso pelo mediatico cast que conseguiu chamar a si, reunindo actores consagrados com outros em ascensão. Contudo apos as primeiras visualizações percebeu-se que criticamente o filme tinha reprovado com avaliações medianas mas com uma tendencia mesmo negativo. Estas criticas acabaram por ser nocivas, para um filme que mesmo sendo da Netflix apostou na estreia em cinemas com resultados muito debeis principalmente tendo em conta o tema e o cast.
Sobre o filme eu confesso que os perigos de uma industria cada vez mais globalizada em que tudo se tem acesso a partir de uma conta google ou apple é assustador, bem como um cada vez maior risco da vida em direto, dai que penso que este filme em termos de inteligencia na escolha do tema e na forma como alerta os perigos do mesmo, acabou por acertar em cheio, dando-nos uma optima introdução e mais que isso o clima de asfixia que se vive nos dias de hoje,e nesse particular o filme sem nunca conseguir atingir os niveis de intensidade que penso que o filme poderia chegar acaba por passar essa mensagem.
O problema maior do filme acaba por ser a interiga interna, parece sempre que o filme não sai da fase de introduçao e quanto tenta entrar para o lado da moratoria o filme acaba dedicando apenas cinco minutos a isso, não dando o sublinhado que todos percebemos mas que esperamos que o filme vinque, concretamente o valor da privacidade e nisso parece-me que o filme e pouco trabalhado, na forma como perde e bem muito tempo da contextualização do lado positivo dando menos enfoque no momento em que a intriga interna do filme ia começar o filme acaba por acabar.
Mesmo assim pela escolha do tema merece destaque, pois parece a introduçao por um tema que mais cedo ou mais tarde nos vai dar um grande filme, já que ao passar do tempo fomos tendo alguns bons exercicios, uns mais fortes no tema como este, outro melhores trabalhados em aspetos especificos já que este tem varios error que acabam por lhe tirar algum poder de fogo.
A historia fala de uma jovem que acaba por ser contratada por uma empresa de topo na gama do dominio de ferramentas de internet, e que de repente começa a perceber que a mesma tem como objetivo controlar todo o mundo, chegando a dominar todas as vivencias de uma forma totalmente voyorista que poe em causa as necessidades basicas de qualquer ser humano.
Sobre o argumento do filme, e depois de sublinhar o valor interinseco do filme naquilo que ele quer ser, e daquilo que ele representa, é claramente um argumento desiquilibrado, ou seja da primazia ao contexto deixando o filme orfão de dimensao de personagens e na intriga interna que penso que acaba por finalizar mal é introduzida.
James Ponsoldt foi ate ao momento um realizador surpreendente nos divesos filmes que foi exibindo normalmente, com menos meios e menos mediatismo. Neste filme com mais atençao sobre si, parece arriscar pouco, parece sempre ser um realizador com talento mas ainda com alguma inexperiencia com meios mais elevados, contudo sendo um realizador ainda jovem de certeza que ira apromurar e tornar-se num caso serio em hollywood.
E no cast que reside na minha opinião o maior problema do filme, eu confesso que é o maior enigma atual que acho existir em hollywood é a fama de Emma Watson, aceitando facilmente que se tratou de uma jovem com empatia com o publico durante Harry Potter, certo é que depois disso tornou-se das actrizes mais repetitivas e com falta de recursos que me recordo a protagonizar um filme, repetindo sucessivamente a mesma expressao facial de sofrimento durante mais de duas horas de filme, parece nada mais conseguir fazer do que coitadinha, algo que até pode ser util em a Bela e o Monstro, mas completamente despropositado numa personagem que a determinada altura tem que se forte. Tudo se torna ainda pior quando tem que contracenar ainda que por escassos momentos com um Tom Hanks em piloto automatico que mesmo assim é assumidamente de outra dimensão.

O melhor – O tema em si.

O pior - O filme tem defeitos mas o maior dele é Emma Watson


Avaliação - C+

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