Sunday, October 30, 2016

Doctor Strange

Se existe conceito vencedor no mundo moderno do cimena foi a união entre a Marvel e Disney para produzir um mundo inteiro de super herois onde todos podem interagir com todos. Contudo não bastava já ter herois suficientes para duas equipas de futebol, que ano apos ano, surgem novos, com filmes individuais recheados de estrelas para este novo mundo. Este ano foi este Doctor Strange com um cast capaz de fazer inveja a qualquer filme de hollywood. Em termos criticos o filme como a maioria dos filmes da Marvel resultou com avaliações essencialmente positivas, em termos comerciais o facto de apenas so para a semana estrear acaba por condicionar este primeira analise, pois os resultados ainda são desconhecidos.
De todos os herois da Marvel um dos mais dificeis de com os elementos tipicos dos seus filmes, adaptar ao cinema seria este pela componente mistica e pelo paralelismos de realidades que nem sempre e facil compreender num filme para todos os alvos. E nisso o filme consegue apesar de ter estas compoenentes ser simplificado e mais que isso ir de encontro aos necessarios componentes de um filme blockbuster de grande peso, que é a ligeireza de discurso, engraçado, e mais que isso ter todos os efeitos ao seu dispor.
Mas penso que por este excesso de complexidade e principalmente por ser um primeiro filme que necessita de uma apresentaçao e introduçao da personagem seja um filme menos movimentado, ou com um climax menos trabalhado do que historias com outra evolução, e isso denota-se no pouco trabalho de um vilão e em alguma falta de ideias quando se transporta a personagem para algumas realidades que me parecem ter espaço para outro tipo de trabalho.
Ou seja temos um filme que preenche facilmente os objetivos basicos dos filmes Marvel, ou seja um heroi interessante proximo do publico, graça nos momentos em que o filme tem esse objetivo e mais que isso efeitos especiais de ponta. Pelo lado negativo uma historia demasiado direta ao ponto, e por outro lado pouco espaço para vilões fortes, direi mesmo que este nem sequer e trabalhado nas suas bases algo que nos ultimos anos a Marvel tem feito bem nos seus filmes.
A historia fala de um cirurgiao de sucesso e arrogante que depois de um acidente tenta recuperar as suas habilidades juntando-se a um grupo de feiticeiros no nepal com objetivos muito para alem da sua recuperação.
Em termos de argumento confesso que simplificar esta historia ou não a tornar muito dissonante de todos os filmes Marvel não seria facil, e o filme consegue, principalmente por não perder muito tempo em explicações metafisicas e dar muito como dado adquirido. Em termos de personagens parece-me apenas que o vilão necessitava de muito mais trabalho.
Na realizaçao uma escolha interessante Scott Derrickson e um realizador que ate ao momento esteve sempre ligado ao cinema de terror, e nesta passagem tem uma boa utilização dos meios, mesmo que nunca arrisque em assinatura de autor, sendo perceptivel que a Marvel mais que grandes artistas procurem realizadores coerentes e bons tarefeitos, e aqui temos isso.
No cast, confesso que a escolha de Cumberbacht me surpreendeu, pois penso que seria um actor num nivel superior a filmes de super herois, principalmente quando não é um dos principais, ele funciona na dictomia da personagem embora me parece que é demasiado excentrico para uma personagem como esta. Nos secundarios se Swinton e sempre uma presença sublinhada, Mikkelsen e Ejifor sofrem do pouco trabalho das personagens. Ainda um bom destaque para McAdams no bom balanço com a normalidade

O melhor – A forma como o filme consegue simplificar um enredo tão complexo

O pior – O pouco trabalho ou desenvolvimento de persoangens que deveriam ser trabalhadas



Avaliação - B-

No comments: