Existe algumas
historias eternas que de anos a anos tem uma nova roupagem no cinema,
pois bem Frankenstein era uma desses filmes pese embora recentemente
tenha saido um filme de açao na personagem criada. Este filme com um
realizador ultimamente mais relacionado com um mundo da televisão
prometia alguma investimento, mas rapidamente se perceber que seria
um filme para ser no futuro ignorado no que diz respeito aos filmes
de Frankenstein desde logo porque criticamente foi um desastre e
comercialmente ainda conseguiu ser pior.
Sobre o filme podemos
dizer que os primeiros dez minutos são conseguidos, na introdução
das personagens e da forma como as mesmas se conhecem dá a ideia que
seria uma adaptação quase Guy Ritchie ou seja um restilo rebelde
britanico de contar a historia já conhecida ou pelo menos o que leva
a essa história. Mas rapidamente este estilo desaparece e temos um
filme muito mais pausado mais na loucura das persoangens com
sequencias de pessima acção que parecem retiradas do pior dos
Residen Evil.
Esta opção por um
filme claramente mais proximo da acção serie B com opçoes simples
acaba por ser talvez o maior erro do filme, e obvio que o tornou mais
facil de concretizar mas isso muitas vezes e o que diferencia o
resultado que um filme consegue ou não, aqui parece que apos uma
introduçao prometedora o filme se torna num objecto sem carisma, sem
originalidade que apenas joga com um ou outro efeitos especial e
mesmo esses de qualidade duvidosa.
Por tudo isto um
franchising completamente desaproveitado, que nem o nome da
personagem conseguiu rentabilizar, um claro filme que acabara
facilmente por entrar no esquecimento e para nos lembrarmos de um
filme de Frankenstein quase que temos de recuar até ao filme de
Branaghan que apesar de tambem não ter sido um sucesso critico
conseguiu ser no minimo fiel a historia.
A historia vai um pouco
antes da criação do monstro e fala da ligação de Victor com o seu
auxiliar Igor, alias o filme parte do ponto de vista de uma pessoa
que toda a vida foi propriedade de outros e com a ajuda do criador
consegue ganhar um vida propria para alem de respirar.
Em termos de argumento
o filme no final até pode ter mais sumo em termos de interpretação
do que propriamente deixa antever durante a sua duração, mas este
significado acaba por ser totalmente escondido por um filme reduzido
nos valores naturais de um argumento.
Um veterano na
realização que já teve alguns sucessos em Hollywood principalmente
em comedias negras que aqui e insipirado pela sua passagem pela serie
Sherlock tenta dar algumas das ideias da serie num filme, mas nunca
consegue dar ao filme qualquer exercicio de estilo ou mesmo
assinatura pessoal, talvez tenha de treinar mais na tv para regressar
ao cinema.
No cast podemos dizer
que as opçoes ate pareciam interessantes mas acabam por não
funcionar Radcliff ainda demonstra dificuldades em ser realista na
forma como nos da os momentos mais dramaticos sendo minha opiniao que
de momento funciona bem melhor em comedia, por outro lado Macvoy
funciona melhor em intensidade dramatica mas a personagem acaba por
ser demasiado histerica.
O melhor – Os
primeiros dez minutos.
O pior – A forma como
o filme se aproxima nos restantes de filmes de serie B como
Underworld ou mesmo I Frankenstein
Avaliação - C-
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