Tuesday, February 09, 2016

The Hateful Eight

Sempre que Tarantino anuncia um projecto o mundo do cinema paralisa a espera do resultado, de um dos maiores mitos vivos do cinema actual, um dos poucos que atrás das camaras tem uma legião de fãs que faz com que os seus filmes sejam um acontecimento bem antes do seu lançamento. Este ano mais um Western genero no qual se começa a especializar. O resultado critico ficou um pouco aquem dos seus filmes mais recentes pese embora alguns dos valores tipicos do filme do realizador tenham sido inaltecidos. Comercialmene o filme rendeu o que se espera de um filme de Tarantino nunca pensados para grandes massas.
Sobre o filme podemos dizer que temos na primeira fase um tarantino mais parado, como que a introduzir meticulosamente as personagens uma a uma, tentando potenciar a riqueza dos dialogos imagem de marca do realizador no papel de argumentista. E aqui reside os principais problemas do filme, não que os seus dialogos não tenham a qualidade habitual, porque tem, mesmo o significado mas fica a ideia que o filme perde demasiado tempo neste lado o que faz o filme adormecer principalmente porque o campo de trabalho era curto para tanto dialogo acessorio, mesmo que com a qualidade Tarantino.
Ou seja a forma como o tempo e distribuido e claramente um erro do filme, uma primeira fase muito lenta que não agarra o espetador que apenas lança um ou outro riso pela forma como determinadas personagens respondem mais propriamente do que pela curiosidade do dialogo. Assim quando Tarantino decide equilibrar com os dialogos e o seu lado mais ativo, sanguineo e violento o filme já se encontra adormecido muito porque o filme quer ser artistico e apenas o resgate para o moderadamente positivo e nunca para uma obra prima.
E parece claramente ser um dos piores filmes de Tarantino, desde logo no alcance do tema escolhido por vezes o filme parece emaranhar-se demasiado em dialogos soltos literarios mas pouco cinematograficos. Mas em detalhes tecnicos e provavelmente um dos filmes mais arrojados do realizador, a fotografia, os cenarios a composiçao do guarda roupa a banda sonora tudo de uma excelencia interessante de um filme que perde acima de tudo pelo mau balanço e gestao de tempo, fundamental para um filme com tres horas.
A historia fala de diversas pessoas que dizem ser o que talvez não sejam fechadas no meio de uma tempestade numa pensao, onde todos começam a duvidar do que os outros fazem ali naquele momento.
O argumento e Tarantino na forma como da a primazia ao dialogos de forma a contextualizar um a um as personagens, os dialogos sao ricos, nem seria de pensar outra coisa, os temas comuns como racismo, politica e curiosidade e bem presente, pena e que na estrutura o filme não tenha um tema e um alcance que o levasse para outroa patemares.
Tarantino e um realizador singular a sua forma de filmar dialogos olhos nos olhos e unica e artistica ao alcance de um dos maiores, no filme e na realizaçao falha no balanço de tempo entre o dialogo e a ação e o filme perde muito. Mesmo assim continua no terreno bastante positivo com o crescimento tecnico que vai apresentando.
No cast muitos habitues de Tarantino alguns deles que apenas conseguem algum sucesso com ele, e na generalidade um filme bem interpretado notando-se uma quimica clara entre ele, jackson, Madsen e Roth, mas o maior louvor vai para Jennifer Jason Leigh uma personage excelente e alma do filme e tudo roda a sua volta, uma personagem com selo de oscar que apenas vai ficar pela nomeaçao

O melhor – A ascenção tecnica de Tarantino

O pior – A gestao de tempo pouco eficaz torna o filme em momentos aborrecido


Avaliação - B-

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