Saturday, September 26, 2015

Everest

Existe alguns desafios que por si só merecem um verdadeiro filme, pois bem este é o primeiro grande filme a tratar de uma forma profunda e complexa o que é subir ao ponto mais alto do mundo, e todas as dificuldades inerentes. Com uma produçao grande e muitos nomes, este Everest acabou por conseguir uma recepção critica positica e comercialmente aos poucos conseguiu resultados sustentados numa experiencia IMAX e 3D sempre valiosa
Everest é antes de um filme original, um filme bem escrito, um grande filme, e isso deve-se a muitos factos, desde logo na fase inicial na forma como nos dá um contexto de onde se encontra situado o Everest, numa abordagem crua. Depois consegue nos dar etapa a etapa toda a preparação e exigencia do que é o desafio, e aqui o grau de promenor do filme e muito muito rigoroso e interessante dando ao espetador a possibilidade de ganhar conhecimentos especificos sobre algo. Na segunda parte temos a acção, com grande impacto, numa luta desmedida pela sobrevivencia que reflete ao maximo essa capacidade do ser humano. Ao mesmo tempo o filme consegue ter um impacto emocional pouco usual num filme com este tipo de tematica. Nao e um filme sobre herois, e mais um filme sobre herois que mais de tudo são humanos, e o impacto emocional do filme é algo de forte e absorvente.
Por isso e mesmo sendo da opinião, que falta reais personagens ao filme, para alem do merito que o filme nos da a conhecer, a falta de grandes dialogos ou as razões das ligaçoes entre elas, o filme e uma optima experiencia de cinema, na primeira parte pelo conhecimento que nos dá, sempre a um ritmo muito intenso, e na segunda parte pela forma como ao mesmo tempo tem uma ação trepediante e uma emoçao intensa que nos transforma num hino à capacidade humana.
Talvez seja um filme demasiado simples para ganhar premios, talvez não tenha a inocação que o melhor filme do ano deve ter, ou um argumento tão capaz, mas no final temos um filme que agrada a todos os espetadores, e mais que isso ninguem fica indiferente ao que observa.
A historia fala de uma expediçao ao mais alto ponto do mundo, que acaba condicionada por uma das maiores tempestados que assolou aquela zona e que vai por em causa a sobrevivencia dos elementos integrantes bem como o impacto desta sobrevivencia na vida dos mais proximos.
O argumento é na sua essencia simples, um bom trabalho de casa na forma como contextualiza a expediçao, bem trabalhado, promenorizado sem entrar em aspetos tecnicos e muito capaz do ponto de vista emocional, em termos de personagens e dialogos tem o seu maior calcanhar de aquiles.
Kormakur não foi ate ao momento um realizador de grandes filmes mas foi sempre a subir, 2 Guns foi bem melhor do que Contraband, e este filme e um passo bem acima, a obra o detalhe e a forma como da o protagonismo ao monte é algo absolutamente indescritivel, numa realizaçao excelente tendo aqui ganho mais uma estrela na realizaçao.
O cast e riquissimo, mais do que pelos nomes pela quantidade de figuras, sendo que na generalidade estão todas a alto nivel, os maiores destaques individuais, vai para Brolin, aquele que tem maior exigencia interpretativa no filme, e Gyllenhall que não tendo o papel mais importante tem nos momentos em que entra o mais vistoso. Ja Clarke não sendo ainda um actor de primeira linha tem sobre si ainda o peso de alguma falta de carisma quando comparado com outros actores no filme, tem qualidade mas ainda se apaga perante algum maior carisma de outros actores.


O melhor – O impacto emocional do filme

O pior – As personagens poderiam ser mais potenciadas


Avaliação - B+

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