Joe Swanberg tem sido
nos ultimos anos um exemplo tipico de um realizador indie, que
consegue chamar aos seus filmes alguns actores de uma primeira linha,
em dramas suaves sobre personagens. Este ano e no mesmo sentido dos
seus ultimos dois filmes surgiu este pequeno filme, que conseguiu
obter boas avaliaçoes criticas insuficientes contudo para dar ao
filme um impulso comercial que o mesmo até ao momento nunca
conseguiu com nenhuma das suas obras dramaticas.
Este e um filme sobre
um casal, mas e mais que isso um filme sobre as individualidades do
mesmo, o espirito do filme e indie de principio ao fim na forma de
realizar com cortes abruptos, nos dialogos muitas vezes sem sentido,
e acima de tudo na forma como tudo acontece ou seja a forma de algo
sem ligaçao dar inicio a eventos sem grande relaçao e um estilo
muito utilizado no cinema independente americano. E neste particular
não sendo eu grande adepto do genero o filme e pelo menos fiel ao
mesmo.
Penso e que o filme
funciona pior no balanço de duas historias que deveriam ser
paralelas e para o filme moralmente funcionar deveriam ter o mesmo
peso o que acaba por nunca acontecer. O segmento masculino e muito
mais rico em dialogos e acontecimentos e é muito mais proponderante
para o desenvolvimento do filme, pese embora no final hája maior
intensidade num segundo. Contudo quando as coisas sao pouco
aprofundadas fica sempre nestes filmes a sensaçao que falta alguma
coisa, ou nós não conseguimos chegar.
Outro probelma e pese
embora o filme seja descrito como um drama, o tom ligeiro, torna com
que alguns assuntos serios e a pensar na dinamica do casal nunca
sejam tomados dessa forma tirando algum peso, ou alguma intensidade a
forma como o filme se reflete nos seus espetadores.
A historia fala de um
casal que acaba por tirar um fim de semana numa casa emprestada, mas
acabam por se separar, e viver esse mesmo tempo como solteiros, o que
vai conduzir a situaçoes que colocam em causa a forma como o casal
funciona como um todo.
O argumento do filme
sofre das virtudes e dos defeitos da maioria dos filmes indies, por
um lado temos dialogos que analisados isoladamente sao ricos mas que
um conjunto deste tipo de atuaçao acaba por não tornar o filme
logico, ou mais do que esses trechos separados e o todo do filme,
fica longe de ser uma grande intensidade.
Na realizaçao temos um
Swanberg que adopta um estilo muito seu, de aligeirar os dramas que
constroi mas penso que pese embora essa opçao torne os filmes com um
cunho pessoal os inibe de se assumirem com a força necessaria para
outro tipo de resultado. Parece-me que um dia com aprefeiçoamento
podera atingir outros patamares, e lembrem-se que tudo teve inicio no
terror.
No cast temos diveros
actores de uma primeira linha com figuras secundarias, entregando o
protagonismo a actores menos mediaticos, e habitualmente secundarios.
O filme não exige muito e tudo acaba por se cumprir moderadamente
bem assim como o filme pede.
O melhor – O segmento masculino e algumas situaçoes ai exploradas
O pior – O cliche do
segmento feminino
Avaliação - C
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