Sunday, September 13, 2015

Digging for Fire

Joe Swanberg tem sido nos ultimos anos um exemplo tipico de um realizador indie, que consegue chamar aos seus filmes alguns actores de uma primeira linha, em dramas suaves sobre personagens. Este ano e no mesmo sentido dos seus ultimos dois filmes surgiu este pequeno filme, que conseguiu obter boas avaliaçoes criticas insuficientes contudo para dar ao filme um impulso comercial que o mesmo até ao momento nunca conseguiu com nenhuma das suas obras dramaticas.
Este e um filme sobre um casal, mas e mais que isso um filme sobre as individualidades do mesmo, o espirito do filme e indie de principio ao fim na forma de realizar com cortes abruptos, nos dialogos muitas vezes sem sentido, e acima de tudo na forma como tudo acontece ou seja a forma de algo sem ligaçao dar inicio a eventos sem grande relaçao e um estilo muito utilizado no cinema independente americano. E neste particular não sendo eu grande adepto do genero o filme e pelo menos fiel ao mesmo.
Penso e que o filme funciona pior no balanço de duas historias que deveriam ser paralelas e para o filme moralmente funcionar deveriam ter o mesmo peso o que acaba por nunca acontecer. O segmento masculino e muito mais rico em dialogos e acontecimentos e é muito mais proponderante para o desenvolvimento do filme, pese embora no final hája maior intensidade num segundo. Contudo quando as coisas sao pouco aprofundadas fica sempre nestes filmes a sensaçao que falta alguma coisa, ou nós não conseguimos chegar.
Outro probelma e pese embora o filme seja descrito como um drama, o tom ligeiro, torna com que alguns assuntos serios e a pensar na dinamica do casal nunca sejam tomados dessa forma tirando algum peso, ou alguma intensidade a forma como o filme se reflete nos seus espetadores.
A historia fala de um casal que acaba por tirar um fim de semana numa casa emprestada, mas acabam por se separar, e viver esse mesmo tempo como solteiros, o que vai conduzir a situaçoes que colocam em causa a forma como o casal funciona como um todo.
O argumento do filme sofre das virtudes e dos defeitos da maioria dos filmes indies, por um lado temos dialogos que analisados isoladamente sao ricos mas que um conjunto deste tipo de atuaçao acaba por não tornar o filme logico, ou mais do que esses trechos separados e o todo do filme, fica longe de ser uma grande intensidade.
Na realizaçao temos um Swanberg que adopta um estilo muito seu, de aligeirar os dramas que constroi mas penso que pese embora essa opçao torne os filmes com um cunho pessoal os inibe de se assumirem com a força necessaria para outro tipo de resultado. Parece-me que um dia com aprefeiçoamento podera atingir outros patamares, e lembrem-se que tudo teve inicio no terror.
No cast temos diveros actores de uma primeira linha com figuras secundarias, entregando o protagonismo a actores menos mediaticos, e habitualmente secundarios. O filme não exige muito e tudo acaba por se cumprir moderadamente bem assim como o filme pede.


O melhor – O segmento masculino e algumas situaçoes ai exploradas

O pior – O cliche do segmento feminino


Avaliação - C

No comments: