Wednesday, June 11, 2025

Sinners

Ryan Coogler depois do sucesso dos seus Black Panther tornou-se num dos maiores expoentes em termos da representação cultural do cinema afro americano que ja tinha conseguido transportar num filme de super heróis e que agora consegue transportar num cinema de vampiros/terror. Em termos comerciais podemos dizer que o sucesso foi incrível com resultados abundamente principalmente nos EUA. No que diz respeito a receção critica as coisas também correram com sucesso sendo um dos bons filmes do ano.

Sobre o projeto e acima de tudo o seu hype, podemos dizer que estamos perante um filme diferente que é muito mais do que simplesmente um filme de terror bem conseguido. E um filme sobre raças, sobre momentos mas acima de tudo sobre a capacidade de sobreviver e seguir os instintos. E um filme que inicialmente parece algo lento, na introdução das personagens, mas mais que isso na sua forma de lançar a historia, mas que depois a concretiza como poucos.

A forma como o filme a determinada altura consegue impludir numa sequencia musical que vai buscar tudo o resto e de um brilhantismo cinematografico como poucos. A capacidade do filme dar um lado musical bem patente, momento apos momento acaba por ser também valorizado ao maximo num filme que lhe sabe dar sequencia, num filme que sabe ser impactante, mas mais que tudo sabe tornar-se iconico momento apos momento, mesmo na incrivel post credit scene que acaba por ser tornar o coraçao do filme.

Sinners nao me parece o inicio de franchising, parece um estudo sociologico, bem metaforico da forma como as raças acabam por ser representar pela musica e pelo coração. Cada personagem da um bocadinho da cultura que quer representar e o filme cresce momento apos momento para a primeira grande obra do ano.

O filme fala sobre dois irmãos que depois de muitas tentativas se juntam para abrir um bar que acaba por levar consigo alguns dos seus melhores amigos numa exploração cultural. Tudo fica completamente desnorteado quando um terrivel vampiro tenta entrar na festa e colocar em causa todos os que la se encontram.

O argumento do filme funciona em quase todos os seus momentos, no humor utilizado, nos dialogos, naquilo que cada personagem representa, mas mais que tudo na forma como tudo personifica a cultura. E o coração do filme que acaba por ser bem conjugado com todos os outros momentos que o filme quer ser.

NO que diz respeito a realizaçao Coogler entende como poucos a cultura que quer transmitir e fá.lo de forma artistica, com risco, com intensidade. Nao fui propriamente um entusiasta dos filmes anteriores mas aqui consegue os elementos totais para um filme icon de uma cultura.

O cast tem Jordan como o protagonista maior, como sendo sempre o veiculo de comunicação do realizador. Aqui com dois papeis acaba por ser algo repetitivo nesses momentos. Ao seu lado temos um cast competente onde o coração do estreante Miles Caton acaba por ser o impulso maior do filme.

O melhor - O coração do filme.

O pior - Os primeiros 40 minutos sao dificeis

Avaliação - B+x

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