Depois de quatro temporadas de sucesso critico sem precedentes eis que Jesse Amstrong, novamente com a chancela da Max acaba por lançar a sua obra de estreia como realizador num filme que debruça sobre o mesmo tema da serie ou seja os ricos, muito ricos e as suas excentricidades. Pese embora criticamente o filme tenha tido boas avaliações comercialmente o filme não chamou a atenção da serie, com algumas pessoas a dizer que o estilo de Succession tinha sido conduzido a um nivel quase impossivel de perceber.
Sobre o filme posso dizer que gosto muito da serie que esteve por base do sucesso de Amstrong e o seu estilo de fazer critica nas entrelinhas e acima de tudo pelas personagens nunca terem a humildade de dar atençao as outras. Pois bem este filme e mais do mesmo com uma caracteristica diferente de colocar quatro personagens sempre no mesmo espaço, mas com o mesmo tipo de piadas, com o mesmo tipo de personagens e de absurdo e isso funciona de uma forma que apenas Amstrong consegue captar.
Claro que nao e um filme para todos, e um filme de palavras, algumas delas que podem rapidamente passar despercebidas no meio de tantas, ou o significado de uma graça pode ser rapidamente ultrapassada por outra. E um filme que exige um nivel de atençao absolutamente indescritivel e muitas vezes pode existir dificuldade em encontrar esse espaço, mas isso nao retira todo o conteudo de um argumento peculiar e unico.
Por tudo isto parece que esta passagem nao defrauda as expetativas de quem gosta do estilo de Successsion que ate pode ver alguns pontos serem aplifivados. O filme e uma critica absolutamente increditavel a falta de limites dos donos das tecnlogias e as suas excentricidades, num filme que merece ser visto, e pensado.
A historia segue quadra dos donos das empresas tecnlogicas, multimilionarios que se juntam para um alegado fim de semana de amigos mas que se torna numa disputa, num meeting de negocios com decisões fora do mundo, um pouco como cada um deles.
O argumento e o segredo total do filme, as personagens como se encaixam uma na outra, os dialogos surreais mas reais, e acima de tudo o desenvolvimento de um argumento que caminha para o caos completo como Amstrong gosta para fazer o seu humor.
Na realizaçao temos muitos dos tiques de Succession, musicalmente, nos maneirismos das personagens, nos detalhes que demonstra bem o estudo que o realizador da a cada apontamento das suas obras. Nao sei se a televisao e o melhor espaço para ele, mas e onde encontrou mais espaço, espero que continue em ambos os lados.
No cast o filme arrisca com um cast pouco convencional para criar as quatro personagens basilares, Schwartzman e quem esta mais confortavel na sua personagem tipo, acaba por ser os jovens em ascenção Michael Smith e Youssef que levam o filme na maior parte do tempo, com Carrel a dar a pauta de um elenco que encontra o tom que o filme quer, e nem sempre e facil trabalhar com tantas palavras, um projeto incrivel para os seus protagonistas.
O melhor - O argumento e o seu singnificado
O pior - Pode algumas piadas ou frases ficarem no armazem enquanto pensamos na anterior
Avaliação - B+

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