Saturday, December 05, 2020

The Nest

 O intervalo entre AGosto e Setembro que fez com que alguns filmes acabassem por ser lançados em cinema trouxe entre poucos projetos este filme britanico de origem BBC, mas que acabou por surpreender os mais desatentos com criticas de primeira linha e marcar um o regresso de um realizador que no passado tinha surpreendido no cinema indie. Em termos comerciais obviamente em face do contexto e do filme em questão os resultados foram moderados embora alguns especialistas o coloquem com algumas possibilidades numa temporada de premios que vai ser totalmente atipica.

The Nest e um filme pequeno, simplista sobre dinamicas familiares, e nisso o filme funciona, principalmente na forma como as personagens pese embora sejam uma familia remem para lados diferentes de forma sucessiva desorganizando-se individualmente e enquanto familia. Isso em termos de dinamica familiar e bem espelhado embora seja quase sempre um filme com pouco ritmo.

Outro dos pontos onde o filme acaba por funcionar e nas expetativas e na forma como muitas a vida de aparencia e diferente daquilo que realmente e a realidade e nisso o filme embora preso num contexto temporal algo passado e bem atual e bem vincado nas dinamicas que o filme quer trazer.

Fica a ideia de um filme que se debruça com qualidade e estudo relativamente aos conflitos de muitas familias e a forma como muitas vezes determinadas coisas e ambiçoes condicionam o lado simples. Contra si tem o facto de ser um filme demasiado lento e pouco obejtivo em alguns conflitos de personagens.

A historia fala de uma familia que muda de EUA para Londres de forma ao seu elemento masculino do casal tentar conseguir vencer no seu emprego, contudo com o tempo e percetivel que nem tudo corre pelas mil maravilhas e que e tudo muito mais fachada do que realidade causando o panico a cada um dos elementos da familia e a ela como um todo.

O filme em termos de argumento e competente nos temas que escolhe e no seu desenvolvimento tem termos narrativos. Nem sempre consegue encontrar o ritmo certo e isso tira algum peso ao seu significado.

Na realizaçao Sean Durkin e um jovem realizador que surpreendeu o cinema com o seu Martha Marcia May Marlene e que agora regressa com uma realizaçao tradicionalista mas que nao deixa de dar o espaço correto para duas boas interpretaçoes num filme pequeno, que nem sempre encontra o ritmo mas com a qualidade de um argumento impactante.

E nas intepretaçoes que o filme tem a sua mais valia principalmente a intensidade de Coon uma atriz quase desconhecida que tem aqui uma das melhores interpretaçoes femininas do ano a merecer atençao neste ano particular. Law e competente, demonstrando que com bons argumentos tem recursos para uma carreira bem mais consolidada.


O melhor  - Carrie Coon

O pior - Um ritmo algo lento


Avaliação - B-



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