Thursday, December 17, 2020

The Prom

 Mesmo antes da pandemia, que este musical da Netflix seria uma das grandes apostas da produtora para a temporada de premios, na forma como se tentou dedicar a um genero que nos ultimos tempos tem tido algumas reinvenções mas que ainda não conseguiu encontrar toda a unanimidade. COntudo apos as primeiras visualizações se percebeu que ainda não seria deste que tinhamos novamente um musical com alguma unanimidade com avaliações demasiado medianas, mesmo que de forma quase destinada sera um dos filmes mais vistos deste natal.

Sobre o filme temos um tipico musical da Broadway com uma mensagem de integração e o reflexo de um pensamento ainda em alguns estados dos EUA que o torna moralmente e em termos de mensagem bem mais significativo do que propriamente o filme em si nos niveis mais tipicos de analise de um musical como produçao e letras musicais.

Neste particular parece-me um filme pequeno, as sequencias musicais nao sao propriamente brilhantes ou de dimensão assinalavel, mesmo que consiga quase sempre ir buscar os seus interpretes mais felizes embora mesmo aqui traga atores que sempre tiveram ligados a este registo e isso retire alguma surpresa ao filme.

Mesmo assim um musical que nao sendo brilhante ou mesmo muito significativo acaba por ser competente na mensagem que quer assinalar, num estilo claramente associado a uma boradway de menor dimensão mas que consegue captar um cast por si so significativo para perdermos as duas horas em torno desta historia.

O filme fala de uma jovem adolescente que sonha ir ao baile do liceu com o seu par, nada mais do que uma namorada quebrando os tabus de uma sociedade que recusa esta integração. Ate que para ajudar a sua batalha a jovem recebe a ajuda de alguns artistas da broadway apostados na sua imagem.

Em termos de guiao e muito mais interessante o tema e a mensagem do filme do que propriamente aquilo que posteriormente o filme se traduz nas musicas e nas letras onde e quase sempre algo simplista.

Na realização Ryan Murphy foi um dos criadores maiores de Glee e isso denota-se no estilo de imagem e musica do filme. Nesta grande estreia na setima arte prometeu mais enquanto realizador e produtor do que aquilo que o filme deu e isso pode dar um sabor a pouco tendo em conta a expetativa em torno do filme. Veremos o que se segue na carreira.

No cast um musical que aposta em Streep e Kidman como seus alicerces dificilmente pode funcionar mal, e ambas demonstram ter uma queda impressionante para o genero. No restante um conjunto de introduções que funcionam sem impressionar.


O melhor - A mensagem de integração


O pior - E uma musical pequeno para os seus artistas


Avaliação - C+



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