Dez anos depois do primeiro Mamma Mia, surge a sua sequela natural em face do primeiro filme ter sido um sucesso. Seguindo a personagem as duas personagens centrais do primeiro filme em tempos diferentes este segundo filme acabou por conseguir resultados criticos proximos do primeiro filme, até ligeiramente melhores, contudo em termos comerciais os resultados foram claramente inferiores, muito por culpa da falta de novidade.
Eu confesso que pese embora ache original a abordagem do primeiro filme o resultado final do filme esteve longe na minha opinião de ser minimamente interessante, ou seja um filme emocionalmente forte mas com conteudos demasiado previsiveis. Este segundo filme tem um ponto que acaba por ser mais interessante do que o primeiro filme que é a nostalgia. Ao termos um paralelismo entre a personagem mãe e filha nos mesmos periodos o filme acaba por dar bastante nostalgia a personagem de Streep e isso funciona muito bem em termos emotivos para o filme. Mesmo que em termos do desenvolvimento narrativo o filme seja básico sem grande intriga ou sem qualquer capacidade para surpreender.
E um filme com alguns detalhes interessantes e aqui parece importante revelar os cenarios incriveis, a adaptaçao musical, embora nos pareça que muitas das sequencias não encaixam perfeitamente nas musicas e o estilo do primeiro filme, embora nos pareça que é na capacidade de ser nostalgico que este segundo filme não só valoriza este filme bem como as circunstancias do primeiro.
Mamma Mia gostando-se ou nao e um filme que marcou pelo seu mediatismo, mais do que propriamente pela sua qualidade, principalmente tendo em conta os defeitos da interpretações musicais. O filme tem neste caso tambem muitas dificuldades na caracterização de idade das personagens.
A historia segue Sophie agora empenhada em cumprir o sonho da mãe de abrir o hotel, ao mesmo tempo que o filme nos conta os primeiros tempos de Donna na ilha grega e a forma como foi conhecendo os seus três homens. O filme vai seguinte o paralelismo das duas personagens até ao momento do nascimento de Sophie.
Em termos de argumento o filme é algo basico, algo alias que já tinha acontecido com o primeiro filme. Parece menos natural o encaixe musical do que no primeiro filme, mas ao mesmo tempo parece-nos que se trata de um filme que consegue trabalhar bem o aspeto emotivo.
Na realizaçao Ol Parker um realizador de comedias romanticas teve aqui o seu filme mais mediatico, numa realização que fica facilitada pelos cenarios do filme, e isso acaba por ser suficiente para o estilo do filme, mesmo que não tenha outros promenores.
No cast quase nenhum risco com repitições de papeis, ainda que menos trabalhados. A unica entrada foi james que acaba por ter o estilo de Streep e com qualidade vocal reconhecida. De resto os serviços do filme são cumpridos mesmo que em termos interpretativos o filme esteja longe de ser birlhante.
O melhor - A nostalgia da personagem Donna
O pior - Porquê, Cher?
Avaliação - C+
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