Catorze anos depois da Pixar nos ter levado ao mundo dos super herois com o seu fantastico Incredibles finalmente surgiu a sua sequela, tendo ao leme o mesmo realizador Brad Bird, depois de algumas passagens do mesmo pela live action. Este segundo filme no seguimento daquilo que ja tinha acontecido com o primeiro filme conseguiu novamente otimas criticas e um entusiasmo generalizado do publico. Em termos comerciais poucos conseguem render como a Pixar com mais um filme a ultrapassar a barreira do bilião em termos universais.
Sobre o filme eu confesso que considero o primeiro filme da saga um dos melhores filmes da pixar, talvez so ultrapassado pela saga de Toy Story. Este segundo filme deixou-me com pensamentos mistos, se por um lado em termos tecnicos o filme consegue potenciar o mundo da animação para niveis de execução quase nunca vistos, em termos narrativos parece-me obviamente a todos os niveis um filme inferior não só na moratoria mas mesmo na intriga central algo previsivel algo que nem sempre e comum na Pixar.
O filme tem desde logo uma valencia de conceito que funciona e demonstra bem a preocupação do estudio pelos valores atuais, que é a gestão da não diferenciação de genero, temos aqui a questão de ser a mulher a ir trabalhar e o homem a cuidar da casa, um apontamentos que mesmo não sendo central na historia do filme acaba por ser o sublinhado moral maior do filme e nisso o filme tem o seu feito.
Pelo lado negativo a excessiva duração de um filme de animação, quase duas horas parece-me demasiado para um filme que obviamente tem como objeto central os mais pequenos mas que me parece demasiado parado para um duração longa, contudo mesmo um filme medio mais da Pixar e sempre superior aos bons filmes das outras produtoras.
A historia fala da saga da familia de super herois que acaba por ficar no desemprego depois de terem sido considerados ilegais. Ai surge um empresario apostado em reativar estes mesmos herois principalmente depois do surgimento de um vilão com poderes hipnoticos.
O argumento esta longe de ser dos melhores que a Disney nos habituou, principalmente no que diz respeito a intriga do filme. Tem o apontamento moratorio que acaba por ser acessorio mas bem trabalhado da igualdade de genero, mas falta algum impacto da surpresa final.
Na execução e produçao Bird levou os patamares da animaçao para abordagens criativas e tecnologicamente superiores, demonstrando bem um maior sucesso do mesmo para filmes de animaçao do que o sucesso que nao teve nos live action.
No cast de vozes a equipa do primeiro filme fica intacta com a integração de Odenkirk e Keener nas novas aquisições, ambos funcionam bem nas personagens que lhe são fornecidas, mas parece-me que de todos filmes de animaçao os da pixar sao os que menos dependem das vozes.
O melhor - O nivel tecnico do filme.
O pior - A duração
Avaliação - B-
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