
Um dos sub generos que no final do seculo acabou por estar muito na moda no que diz respeito ao cinema de terror juvenil foi o falatismo, no qual a invevitabilidade da morte seguia personagens e que teve o seu maior sucesso na saga destino final. Neste filme temos quase uma repetiçao da formula com novamente mortes criadas de forma a impressionar, mas com um argumento de base completamente inexistente e mais que isso sem junção entre as sequencias.
O filme é tão limitado no seu contexto que durante noventa minutos temos os desejos e as consequencias que passam com toda a pressa sem ligaçao entre ambas ou sem qualquer valor implicito. Temos twists e contra twists para um final mais que esperado, num filme que nunca consegue ter intensidade ou conseguir colar o espetador ao ecra ja que cedo se percebe tudo que o filme nos quer dar.
Ou seja mais um filme de terror de baixa qualidade um daqueles que tenta ganhar dinheiro sem grande trabalho, sem grandes ideias, limitando-se a repetir uma formula utilizada sem potenciar em momentos algum qualquer especificidade da mesma. Nestes tipos de registos parece-me obvio que o cinema ter de ter mais seleçao principalmente na forma como filmes como estes conseguem uma distribuição wide e outros muito mais fortes e conteudo aparecem difusos em um ou outro cinema americano.
A historia fala de uma jovem que encontra uma caixa de musica que lhe da o poder de satisfazer os seus desejos sem que depois surja uma contra situação normalmente trágica para as pessoas a sua volta.
Em termos de argumento é totalmente vazio, o filme não consegue em momento algum conseguir ir para alem de um plano descriivo de mortes, sendo que a unica preocupação que o filme parece ter, é dar alguma originalidade e impressionismo as mortes, mas mesmo nisso parece-me nem sempre interessante.
Na realizaçao deste pequeno filme surgiu John Leonetti um realizador experiente nos ultimos tempos mais relacionado com o terror que teve a sua obra mais conhecida no primeiro Anabelle, mas aqui e obvio que em nenhum dos filmes conseguiu vincar qualquer assinatura de um realizador que parece destinado a um terror mais secundarizado.
No cast temos um naipe de atores que ja tiveram melhores momentos e aqui temos registos em piloto automatico. Nao e este tipo de filmes que nos da o melhor dos actores, e eles sabem disso dai que seja usual actores em pior forma acabarem por participar neste tipo de registos.
O melhor - As mortes por segundo dao ritmo ao filme.
O pior - Ser um vazio para alem das mortes e consequencias
Avaliação - D+
1 comment:
Eu esperava mais deste filme! A trama escrita por Barbara Marshall consegue ser um fiasco do início ao fim e ainda deixa um gancho para uma continuação. O que ela fez, é sempre repetido por outros inúmeros roteiristas, então não é uma novidade. Eu vi esta história apenas porque os filmes de Joey Kingl são geralmente projetos divertidos. 7 Desejos é decepcionante por diversos fatores: por repetir com muita frieza e sem qualquer originalidade um cinema estandartizado e padronizado – clichês atrás do outro -, por atuações que ficam muito aquém de um nível mínimo de realismo e acabam por cair no cômico tamanha a artificialidade, tramas mal explicadas a ponto de algumas situações da narrativa e das motivações dos personagens serem forçadas e beirarem o espalhafatoso.
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