Sundance é uma montra para diversos projetos mais indies, que muitas vezes mais não são do que historias comuns do dia a dia. Um dos filmes que foi lançado na ediçao deste ano foi este pequeno filme sobre dramas e conflitos familiares em pleno Nova Iorque. Em termos criticos o filme pese embora tenha mantido boas avaliações foram insuficientes para potenciar o filme para mais altos voos. Contudo conseguiu que o filme conseguisse alguma distribuição e resultados consistentes tendo em conta o filme que aqui.
SObre o filme desde logo parece-nos importante sublinhar que o lado suave e cómico com que algunsetemas são tratados no cinema indie acaba por tornar a dimensão dos assuntos pouco claro, principalmente quando os filmes não são acompanhados por uma abordagem artistica. Por isso parece-me que se trata de um filme extremamente diminuto no alcance e naquilo que significa na sua moratória.
Para além deste facto o filme tem uma intriga interessante do ponto de vista familiar na forma como os diferentes conflitos internos de cada personagem entram em jogo. Mas nisso parece-me que o filme nem sempre aproveita as intrigas centrais, perdendo-se em alguns paralelismos curiosos que pese embora coloquem alguma cor ao filme me parece ser extremamente pouco para o resultado final.
Ou seja um tipico filme de meio da tabela de Sundance, com alguns valores principalmente no argumento ou mais concretamente na simplicidade de processos que nos parecem valiosos. Perde por ser uma abordagem demasiado simplista das coisas, ser um filme demasiado novelesco e algo excentrico principalmente na personagem principal.
A historia fala de duas jovens desencontradas na personalidade que acabam por se unir quando descobrem que o seu pai encontra-se a trair a sua mãe, enquanto uma delas vive uma situação bastante parecida na relaçao que mantem.
Em termos de argumento parece-me claro que temos um filme tipico de um espirito independente que nos ultimos anos tem sido demasiado comum em Hollywood, uma historia comum, personagens algo excentricas e processos comuns do dia a dia. Nao temos um poço de criatividade mas o filme acaba por ser consistente nos seus processos mais basicos
Robespierre é uma realizadora quase desconhecida proxima de Jenny Slate a sua companheira criativa. Aqui temos um processo fácil num cinema de processos simples, que não será neste filme que ganhe qualquer tipo de dimensão significativo.
SObre o cast Jenny Slate e uma actriz que encaixa bem nos filmes independentes pela sua forma descontraida. Nao me parece um filme que seja um bom circuito para os seus interpretes. No lado secundário não nos parece ser um filme para grandes prestaçoes.
O melhor - A forma como as coisas simples da vida acabam por ser tratadas no filme.
O pior - TUdo é demasiado simples nos processos
Avaliação - C
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