O cinema tem coisas de
particularmente interessantes. Uma delas e como um ano pode dar a
volta às carreiras de diversos actores tornando-os de um momento
para o outro figuras conhecidas do grande publico. Este filme e mesmo
um dos que isso e mais relevante, na altura em que foi produzido do
trindente de protagonistas so Kir Harrington era conhecido pela sua
prestaçao como John Snow, contudo depois dos sucessos de Ex-Machina
e Kingsman este tornou-se num passeio de futuros promissores, num
filme independente britanico que conseguiu boas criticas com algumas
nomeaçoes para premios da critica inglesa, comercialmente não foi
um filme com muita seduçao talvez por as figuras em questao ainda
não o eram naquele momento.
Os filmes de guerra são
sempre muito mais interessantes no final de os visualizarmos e na
mensagem que nos querem dar do que propriamente no filme e no decurso
da duração do filme. Este e claramente mais um filme desse genero
ou seja, so no fim conseguimos observar a imponencia de uma mensagem
de pacifismo mesmo nos momentos mais dificeis e isso e imponentemente
sublinhado e bem trabalhado no filme.
O problema e que um
filme de guerra deve ser intenso, e o filme poderia o ter sido em
cada um dos segmentos desde logo na relaçao das personagens as
mesmas sao descritas como fortes mas pouco trabalhadas para assim
serem em termos de ecra, parece sempre que o filme perde mais tempo
em poemas do que propriamente em explicar a força das relaçoes, e
aqui podemos dizer que o filme poderia e deveria ser intenso
emocionalmente.
E este facto perde
tambem o facto como o filme não trabalha as mortes e o luto das
mesmas o que conjugado com o ensino final poderia tornar um filme de
um impacto ainda maior. Mesmo assim temos uma forma difrente de ver a
guerra num biopic interessante que vale muito mais na mensagem e na
pessoa em questao e no realismo de cada momento do que propriamente
no filme e naquilo que o filme é na sua essencia.
A historia fala de uma
estudante de Oxford que em plena primeira guerra mundial ve as suas
pessoas mais chegadas, irmão, noivo e amigo irem para a guerra,
acabando por responder ao vazio criado na sua vida com se voluntariar
como enfermeira na guerra.
O argumento parece mais
forte na mensagem que quer transmitr do que propriamente na forma com
que se concretiza, as personagens ate sao interessantes e as suas
motivaçoes tambem, mas a parte introdutoria deveria ter mais espaço,
e aqui os dialogos deveriam ser mais intensos do ponto de vista
emotivos, talvez menos literarios.
Na realizaçao Kent tem
um tipico filme de epoca made by BBC sem grande risco, sem grande
ritmo sempre apostado em que seja as personagens por si so a
brilhares sem o potenciares. Mesmo dentro de algum tradicionalismo
temos uma realizaçao simples e eficaz.
No cast este filme vem
antecipar o que Ex-Machina já tinha demonstrado Vikander e uma das
maiores promessas atuais do cinema mundial e com um talento
multifacetado que deve ser trabalhado, tem intensidade tem recursos
intepretativos e é bonita tudo parece ser os igredientes para o
sucesso. Ao seu lado mas com menos brilho Egerton parece tambem ir no
caminho certo, e daqueles actores com carisma que preenche o ecra
mesmo quando não e mais que figurante e quando assim acontece boas
coisas se esperam do seu futuro. Pior acaba por ser Harrigton quando
foge do lado simplista de Snow os defices interpretativos e o excesso
de muletas acabam por vir ao de cima.
O melhor – A mensgem
de paz independente dos lados.
O pior – As relaçoes
deveriam ser mais potenciadas na caracterização -
Avaliação - C+
No comments:
Post a Comment