Os fenomenos de terror
principalmente aqueles que triunfam em termos de bilheteira tem
normalmente resultado numa fabrica de retalho, ou seja diversos
filmes com a mesma base e nome, lançados em curto espaço de tempo.
Este ano e em pleno verao surge o terceio episodio de Insidious, já
sem Wan, e com o argumentista a estrear na realizaçao. Como os seus
antecessores a critica não e muito nefasta para a saga com
avaliaçoes medianas, comercialmente os resultados sem serem tao
deslumbrantes como os priemiros dois filmes acabam por ser
suficientes quem sabe para um terceiro episodio.
Quando se perde algumas
das figuras de proa da saga no caso concreto o duo de protagonistas
qualquer franchising so tem uma soluçao, o da prequela, e é esta a
escolha do filme, que pouco ou nada tem a ver com os primeiros
filmes, temos espiritos, uma personagem semelhante e nada mais, sendo
tudo criado de novo no mundo dos espiritos não so presença em
Insidious mas poderia ser a prequela de mais um pacote de filmes de
terror dos ultimos anos.
Em termos de filmes
sempre achei a saga bem realizada, com uma historia igual a tantas
outras, pois bem neste terceiro filme a realizaçao torna-se vulgar
quase sem qualquer toque de autor que Wan deu aos filmes anteriores,
quase serie B, para se tornar o tipico jogo do gato e do rato que e
visivel em todos os filmes de espiritos ou seja mais de 90% dos
filmes de terror. Por ser mais um destes filmes e pelo impacto de
terror estar bem abaixo de uma maioria de filmes sem grande qualidade
este e não so de longe o pior filme da saga como provavelmente um
dos piores deste registo.
E quando se chega a
estas conclusoes e facil perceber que o filme e um desastre, e ate
começa com alguma capacidade no terror nas imagens mas rapidamente
torna-se num circo freak show que nada assusta mas que torna sim tudo
numa excentricidade sem sentido capaz de piorar algo que de si já
não tinha propriamente grande qualidade.
A historia fala de uma
jovem que para tentar comunicar com a mae falecidade contacta uma
medium Elise, já conhecida dos filmes anteriores, aqui começa a ser
contactada por um fantasma com a tentaçao de roubar toda a sua alma
para si, depois de um acidente que a colocou encapacitade depois a
luta no mundo paralelo para a mesma continuar entre nos.
Em termos de argumento
para alem de utilizar o padrao não so de toda a saga Insidious mas
sim de todos os filmes de terror dos ultimos anos, nada de novo
adquire, não sabe jogar com o argumento para potenciar os climax e
as personagens sao simplesmente inexistentes, para alem de abandonar
alguns pontos como a relação da jovem com o seu namorado.
Na realização Wan
sabia fazer terror, mesmo com um argumento muito utilizado vincava a
diferença nas imagens e sons, quase crus e aqui o filme perdeu tudo
isso, um toque que era vital para o funcionamento da serie que o
estreante Whannel na realização não conseguiu nem sequer tentou
reproduzir.
No cast perder duas
figuras como Wilson e Bryne pelo maior conhecimento das mesmas
poderia ser perigoso, Mulroney tem mais intensidade como actor mas o
filme não utiliza a sua personagem que serve quase como figurino,
Sahye e a figura dos filmes e aqui demonstra que a sua persnagem e a
que sobre de um registo sem sentido.
O melhor – A primeira
imagem do fantasma
O pior – A falta de
seguimento do unico grande valor da saga a realização -
Avaliação - D
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