O cinema europeu normalmente esta ajustado a argumentos mais ricos do ponto de vista de origem de ideias, e aqui temos mais uma vez isso, ou seja a forma como um padeiro consegue adaptar as pessoas que o rodeiam alguns dos contos literarios que marcaram a sua vida. Pese embora uma ideia a partida original o resultado foi modesto, desde logo criticamente onde ficou longo dos melhores resultados do cinema europeu criticamente e por conjugação também comercialmente o filme acabou por não resultar.
Gemma Bovery tem uma ideia excelente ou seja dar a personagem principal a ideia de narrador de uma adaptaçao de uma obra literaria, e certo que depois o filme pouco ou mais se torna do que uma adaptaçao contemporanea e de baixa profundidade de Madame Bovery e o resultado nao seja assim tao forte quando a ideia poderia valer acabando por ser so uma forma do filme adaptar o conto.
De resto e um daqueles filmes simpáticos sem grande profundidade, onde tudo decorre a um ritmo cruzeiros mas que acaba por ser bem visto, utiliza bem a escolha de Arteton com pretença Madame Bovery, e acaba por executar bem as tarefas ainda que modestas que se propoem.
Agora e logico que nao se trata de um dos grandes filmes do cinema europeu, daqueles que pensamos e observamos de imediato um gfilme para vincar o seu conteudo, pensamos mesmo que por vezes se torna muito repetitivo e lento na sua fase terminal e so o interessante final aberto acaba por dar ao filme alguma fluencia final.
A historia fala de um padeiro que e apaixonado pela litratura que ve um casal chamado Bovery ir residir para junto de si, ai apaixonado pelo romance Madame Bovery começa por perceber nos seus vizinhos uma proximidade muito grande a historia de base que se vai encaixando pouco a pouco.
A ideia original do argumento do filme e interessante talvez o romance escolhido nao fosse o mais apelativo e o mais dificil de adaptar aos nossos dias dai que a força da ideia central do filme seja um pouco menos vistosa perante a historia em questao. A adaptaçao nao e dificil nem tenta ser muito profunda, sendo o resultado satisfatorio.
A realizaçao francesa e simples, de planos longos sem grande trabalho ou aprumo artisitico deixa os interpretes terem os seus momentos e isso e o minimo exigido para o conceito do filme funcionar sem grande brilho.
No cast Arteton e excelente como Bovery, junta a suavidade e o lado mais sensual da personagem, e nisso Arteton tem esses atributos num papel natural que nao e de registo mas funciona.
O melhor - A ideia da adaptaçao do romanece a vida real
O pior - O romance escolhido poderia capitalizar mais a ideia
Avaliação - C+
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