Sunday, June 21, 2015

Danny Collins

2014/2015 fica marcado pela tentativa de Al Pacino renascer num ultimo folego da sua carreira depois de alguns anos de travessia completa no deserto. Nos ultimos dois anos diversos foram os filmes em que foi protagonista, em projectos de alguma dimensão, contudo os resultados nunca foram suficiente brilhantes para dar uma nova luz a carreira de um dos maiores. Entre todos os titulos aquele que acabou por ter mais visibilidade comercial foi este pequeno filme, que pese embora tal facto não foi alem de uma mediania em termos de recepçao critica.
Danny Collins e um filme simpatico, familiar, pouco pretencioso ou mesmo original e certo, mas acaba por ser um filme bem trabalhado emocionalmente, que o faz um interessante obra de entertenimento e pouco mais. A base do filme acaba por ser o unico ponto realmente original do filme, ou seja uma carta do John lennon fazer alguem mudar a sua vida no fim da mesma, de resto a redençao tratada da forma que hollywood normalmente a trata com a alteração do temperamento e a procura da familia com altos baixos
Mesmo conseguindo aproveitar grande parte do sentimentalismo que este tipo de guiões trazem, seria impossivel não registar que o filme e extremamente previsivel e recorre a todos os recursos tipicos do filme, o que lhe tira alguma autenticidade ou valor proprio, e que o torna indiferenciado de muitos outros filmes, pese embora execute bem todo o plano simplista que tem.
No fim temos um bom filme familiar, com um carrossel emotivo que preenche todos os passos do filme do genero com competencia pena e que em momento algum tenha o toque pessoal, o que conduza de um filme agradavel para um filme bom, e acima de tudo cai no erro e que para cantor Al Pacino so tem carisma.
A historia fala de uma estrela da musica, que de repente apos perceber que John Lennon lhe tinha escrito uma carta percebe que seguiu sempre a direçao errada na sua vida, pelo que procura os seus filhos e um grande amor, de forma ainda encontrar a redençao da sua vida.
O argumento e competente nos parametros e objectivos que se propoem, mas não arrisca nada e cai no excesso de previsibilidade, e quando assim o e, o sucesso do filme, fica reduzido a algusn pontos, e nunca atingira outros.
Na realizaçao a estreia de um argumentista de filmes comedia e de animaçao, tem um registo familiar, sem grandes movimentos nem procura de grandes toques de autoria propria, limita-se a deixar figuras proprias, brilharem.
O cast tem um Pacino trabalhador empenhado mas obviamente fora de forma, com uma condicionante da idade que não lhe permite ser natural, e se neste papel funciona parece por vezes exagerar. Para alem do mais o seu lado musical não funciona. No plano emocional boas escolhas de Cannavale e Garner, entrusados no estilo encaixam bem no lado mais sentimental que o filme precisa. Mas o melhor e a pequenida Giselle Eisenberg, num papel dificil que preenche o ecra, num dos papeis a registar de pequenas futuras estrelas.

O melhor – Conseguir ser competente nos propositos que tem.

O pior – AL Pacino a cantar


Avaliação - C+

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