2014/2015 fica marcado
pela tentativa de Al Pacino renascer num ultimo folego da sua
carreira depois de alguns anos de travessia completa no deserto. Nos
ultimos dois anos diversos foram os filmes em que foi protagonista,
em projectos de alguma dimensão, contudo os resultados nunca foram
suficiente brilhantes para dar uma nova luz a carreira de um dos
maiores. Entre todos os titulos aquele que acabou por ter mais
visibilidade comercial foi este pequeno filme, que pese embora tal
facto não foi alem de uma mediania em termos de recepçao critica.
Danny Collins e um
filme simpatico, familiar, pouco pretencioso ou mesmo original e
certo, mas acaba por ser um filme bem trabalhado emocionalmente, que
o faz um interessante obra de entertenimento e pouco mais. A base do
filme acaba por ser o unico ponto realmente original do filme, ou
seja uma carta do John lennon fazer alguem mudar a sua vida no fim da
mesma, de resto a redençao tratada da forma que hollywood
normalmente a trata com a alteração do temperamento e a procura da
familia com altos baixos
Mesmo conseguindo
aproveitar grande parte do sentimentalismo que este tipo de guiões
trazem, seria impossivel não registar que o filme e extremamente
previsivel e recorre a todos os recursos tipicos do filme, o que lhe
tira alguma autenticidade ou valor proprio, e que o torna
indiferenciado de muitos outros filmes, pese embora execute bem todo
o plano simplista que tem.
No fim temos um bom
filme familiar, com um carrossel emotivo que preenche todos os passos
do filme do genero com competencia pena e que em momento algum tenha
o toque pessoal, o que conduza de um filme agradavel para um filme
bom, e acima de tudo cai no erro e que para cantor Al Pacino so tem
carisma.
A historia fala de uma
estrela da musica, que de repente apos perceber que John Lennon lhe
tinha escrito uma carta percebe que seguiu sempre a direçao errada
na sua vida, pelo que procura os seus filhos e um grande amor, de
forma ainda encontrar a redençao da sua vida.
O argumento e
competente nos parametros e objectivos que se propoem, mas não
arrisca nada e cai no excesso de previsibilidade, e quando assim o e,
o sucesso do filme, fica reduzido a algusn pontos, e nunca atingira
outros.
Na realizaçao a
estreia de um argumentista de filmes comedia e de animaçao, tem um
registo familiar, sem grandes movimentos nem procura de grandes
toques de autoria propria, limita-se a deixar figuras proprias,
brilharem.
O cast tem um Pacino
trabalhador empenhado mas obviamente fora de forma, com uma
condicionante da idade que não lhe permite ser natural, e se neste
papel funciona parece por vezes exagerar. Para alem do mais o seu
lado musical não funciona. No plano emocional boas escolhas de
Cannavale e Garner, entrusados no estilo encaixam bem no lado mais
sentimental que o filme precisa. Mas o melhor e a pequenida Giselle
Eisenberg, num papel dificil que preenche o ecra, num dos papeis a
registar de pequenas futuras estrelas.
O melhor – Conseguir
ser competente nos propositos que tem.
O pior – AL Pacino a
cantar
Avaliação - C+
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