A cooperação entre o
realizador espanhol Collet-Serra e Liam Neeson, tem-se tornado
permanentemente na sustentação do primeiro em Hollywood e na
manutenção de um estilo de carreira no segundo. Dai que este filme
seja muito natural na filmiografia dos dois, contudo ao contrario das
anteriores duas colaboraçoes o resultado foi ligeiramente diferente,
criticamente o filme conseguiu passar incolme a uma critica
normalmente negativa, e comercialmente ficou longe dos melhores
registos de Neeson como actor de acção.
Sobre o filme, e
incrivel a forma como a carreira de Neeson tem se tornado do mais
monotona que há memoria. Numa altura em que tudo parecia que o actor
iria ter um final de carreira mais forte eis que Taken o transformou
num duro heroi de acçao que coleciona filme com argumentos e
historias muito semelhantes. Este filme e mais uma delas que no
futuro será apenas uma parte de muitos filmes praticamente
indiferenciaveis.
Se este e o pior filme
deles, provavelmente não, não que o argumento ou a complexidade da
historia seja muito diferente, porque não é, mas acima de tudo
porque a realização e mais arriscada principalmente na forma com
que opta bem pela caracterizaçao espacial numa especie de google
maps de nova iorque a unica real inovaçao que o filme tras
relativamente aos demais.
De resto o tipico filme
de acçao previsivel, com um ritmo interessante e pouco mais a
registar, desde o inicio que sabemos como o filme vai acabar, o
climax parece não existir, a congruencia narrativa e simples porque
não tenta entrar dentro do mundo de cada personagem, resultado um
filme serie B de jogo do gato e do rato e muitas mortes e tiros, no
mais basico que nos deu ao longo dos anos o simples cinema de acçao
de baixa qualidade.
A historia fala de um
assassino a mando de um gang poderoso, que se vira contra o seu lider
apos matar o filho deste para proteger o seu o que vai lançar uma
caça ao homem pela noite dentro nas ruas de nova iorque.
O argumento e igual aos
ultimos quatro anos do cinema de Neeson que poderia ser o de Statham,
poucos dados novos, pouco dialogo, personagens esteriotipadas e pior
que isso muita previsibilidade em guiões muitos filmes tem adoptado
pela mesma base mudando ao de leve apenas os contextos, este é
apenas mais um.
Na realizaçao Serra
inovou relativamente aos seus dois ultimos filmes, aqui temos uma
realizaçao diferente mais dinamica mais propria de um realizador que
deveria adoptar por alguma maior assinatura, pena e que os argumentos
não nos mostrem um realizador mais europeu.
No cast pouco ou nada a
destacar Neeson com mais uma personagem indiferenciavel as restantes
nos ultimos anos, continuando a alimentar a sensação se uma
facilitismo exagerado na sua carreira e Ed Harris em final de
carreira que aproveita a hipotese de aparecer em filmes que permitam
que a mesma não desapareça
O melhor – Alguns
apontamentos de realizaçao de Serra.
O pior – Os ultimos
anos da carreira de Neeson serem recheados de filmes basicamente
iguais.
Avaliação - C
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