Jogos de Fome e o seu
sucesso instantaneo abriu portas a um estilo de cinema apostado em
adaptar toda a literatura juvenil que há memoria, num misto de acção
e desiginios futuristas. Após Jogos de Fome a serie divergente foi
aquela que mais conseguiu chamar a atenção principalmente
comercialmente, sendo que este segundo filme seguiu o sucesso do seu
antecessor. Do outro lado temos criticamente um filme que desce um
pouco a parada de um primeiro filme bem recebido para uma mediania
esperada principalmente num filme para jovens
Confesso não ter sido
fã de Divergente, primeiro porque o achei muito parecido ou com
pedras muito semelhantes a Hunger Games e Jogo Final, e não achei em
momento algum que tivesse qualquer tipo de elemento diferenciador ou
mesmo melhorasse aquilo que o primeiro trouxe. Mesmo a protagonista
feminina era algo que Jogos de Fome já tinha trazido ainda com mais
carisma. Dai que as expetativas fossem baixas. Na analise do filme
posso começar por dizer que a primeira hora de filme é penosa, sem
acção, sem nara relevante a não ser o surgimento de uma nova
personagem interpretada por Naomi Watts, de resto um aborrecimento
total de um cinema de acção sofrivel.
No segunda parte do
filme as coisas compoem-se na luta da personagem central num contexto
mais conhecido e na forma como esta de alguma forma tem de mostrar
que ter todas as qualidades e melhor que ter so uma, e o final é uma
realidade que poderia perfeitamente terminar em si. As personagens
revelam-se algo que nunca o fazem no primeiro filme e em metade desta
e nisso o filme ganha intensidade ganhando ligeiramente na minha
opinião ao seu antecessor.
Dai que os sentimentos
sejam mistos, já que a primeira parte do filme e penosa, de um
cinema para ganhar dinheiro onde nada de realmente arriscado
acontece, e uma segunda fase intensa, reveladora, que define a forma
como o filme acaba por ser ligeiramente melhor do que o seu
antecessor.
O filme segue as duas
personagens centrais do primeiro filme depois de fugirem do seu grupo
e se disfarçarem noutros, no momento e que é encontrada uma pedra,
um divergente tera de ultrapassar as provas de cada grupo para
explicar a origem da civilização como a conhecemos.
O argumento e como todo
o filme dividido em duas partes distintas uma primeira totalmente
inexistente em intensidade, em emoçao, em dialogos, e uma segunda
onde arrisca com as personagens onde de alguma forma define a forma
como o filme tenta evoluir para um parametro superior.
Na realizaçao Burger
deu o lugar ao alemao Shwentke, um realizador habituado a grandes
produçoes de hollywood sem no entanto ter um grande filme, o que
tambem não consegue aqui, manobra bem os efeitos e pouco mais em
termos de relance ou dedo de autor na obra.
No cast Divergent teve
a sorte de tres dos seus quatro protagonistas terem um ano brilhante
em 2014, e aqui dao nome ao filme e alguns deles vem as suas
persoangens ficarem mais fortes. Winslet e uma vila forte, e Watts
vem trazer enigma ao filme. Nenhum tem papel de eleiçao mas dao
poder ao filme.
O melhor – A forma
como a segunda parte resgata a saga.
O pior – A primeira
hora de filme, de mau cinema de acçao
Avaliação - C+
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