Saturday, April 04, 2015

Insurgent

Jogos de Fome e o seu sucesso instantaneo abriu portas a um estilo de cinema apostado em adaptar toda a literatura juvenil que há memoria, num misto de acção e desiginios futuristas. Após Jogos de Fome a serie divergente foi aquela que mais conseguiu chamar a atenção principalmente comercialmente, sendo que este segundo filme seguiu o sucesso do seu antecessor. Do outro lado temos criticamente um filme que desce um pouco a parada de um primeiro filme bem recebido para uma mediania esperada principalmente num filme para jovens
Confesso não ter sido fã de Divergente, primeiro porque o achei muito parecido ou com pedras muito semelhantes a Hunger Games e Jogo Final, e não achei em momento algum que tivesse qualquer tipo de elemento diferenciador ou mesmo melhorasse aquilo que o primeiro trouxe. Mesmo a protagonista feminina era algo que Jogos de Fome já tinha trazido ainda com mais carisma. Dai que as expetativas fossem baixas. Na analise do filme posso começar por dizer que a primeira hora de filme é penosa, sem acção, sem nara relevante a não ser o surgimento de uma nova personagem interpretada por Naomi Watts, de resto um aborrecimento total de um cinema de acção sofrivel.
No segunda parte do filme as coisas compoem-se na luta da personagem central num contexto mais conhecido e na forma como esta de alguma forma tem de mostrar que ter todas as qualidades e melhor que ter so uma, e o final é uma realidade que poderia perfeitamente terminar em si. As personagens revelam-se algo que nunca o fazem no primeiro filme e em metade desta e nisso o filme ganha intensidade ganhando ligeiramente na minha opinião ao seu antecessor.
Dai que os sentimentos sejam mistos, já que a primeira parte do filme e penosa, de um cinema para ganhar dinheiro onde nada de realmente arriscado acontece, e uma segunda fase intensa, reveladora, que define a forma como o filme acaba por ser ligeiramente melhor do que o seu antecessor.
O filme segue as duas personagens centrais do primeiro filme depois de fugirem do seu grupo e se disfarçarem noutros, no momento e que é encontrada uma pedra, um divergente tera de ultrapassar as provas de cada grupo para explicar a origem da civilização como a conhecemos.
O argumento e como todo o filme dividido em duas partes distintas uma primeira totalmente inexistente em intensidade, em emoçao, em dialogos, e uma segunda onde arrisca com as personagens onde de alguma forma define a forma como o filme tenta evoluir para um parametro superior.
Na realizaçao Burger deu o lugar ao alemao Shwentke, um realizador habituado a grandes produçoes de hollywood sem no entanto ter um grande filme, o que tambem não consegue aqui, manobra bem os efeitos e pouco mais em termos de relance ou dedo de autor na obra.
No cast Divergent teve a sorte de tres dos seus quatro protagonistas terem um ano brilhante em 2014, e aqui dao nome ao filme e alguns deles vem as suas persoangens ficarem mais fortes. Winslet e uma vila forte, e Watts vem trazer enigma ao filme. Nenhum tem papel de eleiçao mas dao poder ao filme.

O melhor – A forma como a segunda parte resgata a saga.

O pior – A primeira hora de filme, de mau cinema de acçao


Avaliação - C+

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