O cinema tradicional britanico, de costume, e ja um habitue todos os anos, com realizadores proprios que se dedicam a esta causa. Uma das figuras permanentes deste tipo de cinema é Emma Thompson, que neste filme conjuga as funções de actriz como de argumentista função que já lhe valeu o reconhecimento da academia. Pese embora tal facto Effie gray tornou-se um rotundo floop, desde logo critico com avaliações medianas, que nao serviram de impulso para outros voos do filme, mas tambem em termos comerciais, onde a falta desse impulso o tornou quase silencioso.
Sobre o filme, podemos dizer que este tem algumas virtudes, desde logo na denuncia de casamentos por encomenda, ou na defesa excessiva dos pais pelos talentos dos filhos, alias um tema que mesmo sendo tratado em termos de epoca e bem actual nos dias de hoje. E a presença destes dois temas e bem tratado, pese embora o ritmo do filme seja o tipico do classico britanico ou seja, lento, muito lento.
Mas nas virtudes o filme nunca consegue tornar trunfos irrefutaveis, que muitas vezes sao dominadas pelo excesso de ritmo pausado e mais que isso por um tradicionalismo que torna tudo muito fracionado em duas vertentes demasiado distintas, e isso torna o filme aborrecido e sem chama.
Assim, temos mais um filme tradicionalmente ingles, que nao consegue encontrar em si, capacidade de tornar os seus trunfos elementos proponderantes relativamente a tudo o resto, e assim o filme acaba por ser um longo passeio onde nos parece sempre faltar intensidade nao na sua essencia mas mais na sua forma.
A historia fala de uma jovem que desde cedo prometida ao um intlectual, acaba por casar com o mesmo, contudo a vida de sonho acaba por nunca o ser já que tal individuo se encontra totalmente dominado pela sua obra e pelos seus pais e nao por qualquer tipo de desejo.
O argumento tem alguns pontos interessantes que potenciados poderiam dar ao filme uma abrangencia fundamental, contudo acaba por nao aproveitar alguns destes pontos, deixando-os cair como se de um anexo se tratasse, a falta de ritmo nao fica apenas a dever-se a forma como o filme e realizador mas tambem a forma pausada e pouco intensa dos dialogos.
A realizaçao de um tradicionalista ingles e mesmo isso, planos longos uma boa criaçao de epoca mas nada de particularmente diferenciados e como tal acaba por se diluir num conjunto de outros realizadores que passaram por este tipo de filme.
No cast Fanning esta adulta e os seus papeis traduzem isso, e esta com a dificuldade inerente à idade a passagem de criança a adulta, aqui tem um filme que e um misto de ambas e acaba por se sentir confortavel com isso. Nao e um papel dificil e cumpre com naturalidade num filme pouco exigente aos seus actores
O melhor - O protetorado dos pais sobre a qualidade do filho.
O pior - O ritmo slow british
Avaliação - C
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