É conhecida as dificuldades de algumas das maiores figuras de Hollywood envelhecer. Este problema era prognosticado para Michael Douglas já que o mesmo passou grande parte da carreira como um garanhão, algo que como é obvio é dificil de ter consistencia aos 70 anos. Dai que o recurso a todos os filmes possiveis seja algo natural, independentemente do grau de força dos mesmos. Este pequeno filme do mitico jogo do rato e do gato, foi um autentico desastre critico suficiente para condicionar todo o trajeto comercial do mesmo.
Michael Douglas sempre foi uma figura que funcionou melhor no seu lado negro do que propriamente no simpatico personagem. Pois bem aqui o filme quer utilizar esta sua vertente e quase em exclusivo coloca todo o peso do filme nela, o que é um erro, porque por outro lado limita o verdadeiro protagonista a cenas de fuga e de degradação fisica pouco explicavel e depois pouco ou nada trabalha nas razões de tudo isso.
Alias e neste ponto que o filme é realmente debil, ou seja, de repente vimos-nos no meio de uma caçada cujos motivos parece caidos do ceu, ou seja, percebemos que a personagem de Douglas tem receio do seu erro, mas tranformar-se de repente num assassino psicopata vai uma longa distancia, e ´neste alicerce que o filme tem o seu maior problema e que condiciona todo o seu desenvolvimento.
Porque de resto o filme é simplesmente pobre, com fugas e seguimentos pelo deserto, pouco ou nenhum dialogo na verdade pouco temos para alem de algumas frase chavoes principalmente da persoangem de Douglas ja que a de Irvine limita-se a fugir, a piorar tudo temos uma relação amorosa que nem trabalhada é e que surge apenas como pano de fundo para algo que nao se percebe perfeitamente o que é
A historia fala de um empresario com paixao por caça, e um jovem que apoia na orientação pelo deserto que se vem envolvidos num acidente que conduz a morte de uma pessoa, ai o primeiro tenta diminuir os estragos que tal acontecimento possa ter na sua vida empresarial, tentando aniquilar o primeiro.
O argumento e muito pobre, não só narrativamente, mas acima de tudo em termos de todas as outras componentes do argumento, principalmente diálogos, personagens e afins, nada de novo e pior que isso muitas outras coisas que poderiam, ser no mínimo mais originais.
Na realização, um quase estreante com poucos argumentos num filme que tinha espaço para alguma creatividade ou não fosse um filme com poucas personagens e num espaço confinado, talvez os meios não sejam elevados mas o resultado deveria ser no minimo mais forte.
No cast Douglas já não tem a vivacidade de outros tempos para assumir um filme exigente fisicamente como este, e isso denota-se quando a sua perigosidade e mais implicita as coisas funcionam melhor mas e insuficiente para satisfazer. Ja Irvine todos ja percebemos a sua disponibilidade fisica para os papeis, alias e aspeto comum a todas as suas interpretações mas surgem duvidas quanto as outras qualidades.
O melhor - O Deserto como elemento potenciador do receio
O pior - Os dialogos inexistentes
Avaliação - D+
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