Sunday, April 19, 2015

The Wedding Ringer

Kevin Hart tornou-se nos ultimos dois anos talvez a maior figura do cinema de comedia afro americana ocupando um lugar que durante muitos anos foi de Eddie Murphy. O seu estilo é parecido e os argumentos mais atuais, estando a aproveitar esse feito para colecionar sucessos comerciais como foi o caso deste filme de inicio de ano. Criticamente é que as coisas se tornam mais dificeis para o actor que ainda lhe falta um filme que conquiste os dois planos e tambem não foi este.
Os filmes sobre casamentos dentro da tradição americana do matrimonio, normalmente são boa materia para boas comedias, alias uma das melhores dos ultimos anos foi Wedding Singer de Adam Sandler e pena e que o actor não tenha conseguido manter o nivel que ai demonstrou. Neste caso temos um filme claramente menor, mas temos talvez o filme de comedia mais completo de Hart, e muito por culpa do facto deste não se centrar apenas em si mas num conjunto de personagens e situaçoes que acabam por funcionar principalmente no registo comico.
A este ponto junta-se uma moral interessante do que realmente pode ser um trajeto de vida sem amigos ou sem pessoas significantes fruto das mudanças que as pessoas tem que fazer ao longo da vida, e em termos moratorios não sendo uma mensagem muito forte ou muito vincada ela existe e numa comedia nem sempre politicamente correta temos de vincar.
Mesmo assim estamos perante um filme pequeno muito no estilo Kevin Hart, quer no humor quer no ritmo, quer nas personagens, temos diferentes abordagens de humor, nem sempre bem conseguidas e o final tipico de filme de domingo a tarde que e sem duvida a essencia clara do filme, uma comedia adolescente porque torna-se demasiado incorreta para ser familiar que funciona no seu minimo exigido ou seja no humor.
A historia fala de um noivo que na falta de amigos para serem seus padrinhos de casamento contrata um profissional, contudo este vai ter de arranjar uma equipa inteira para o casamento, e antes disso começam a entruzar-se em pequenos eventos de antecipaçao.
O argumento não é orignal, e previsivel, o que não o faz um filme unico ou sequer marcante, mas ao contrario de grande parte das comedias dos ultimos anos, consegue ter o elemento essencial que é o humor, explora algumas vertentes diversificadas mas faz rir, e esse facto esta presente em diversas personagens e isso e de valorizar.
Na realizaçao pouco destaque um habitue em comedias romanticas aqui deixa a segunda parte, o filme e filmado num estilo simples, sem grandes rodeios, ou grandes truques de camara, de um tarefeiro lugar comum na comedia hollywoodesca.
No cast temos um filme dominado por dois actores que se sentem muito confortaveis na comedia, desde logo Hart, com personagens muito iguais mas que tem vendido e isso e essencial, e no seu estilo hiperativo funciona pelo menos enquanto que não estiver gasto, e Josh Gad vai ganhando espaço ocupando um lugar muito proximo daquele que no passado ocuparam Seth Rogan e Jonah Hill de gordo engraçado e em ambos os casos a comedia foi so um arranque a ver vamos o futuro.

O melhor – A comedia funcionar

O pior – Ser um filme de domingo a tarde assumido ou seja alcance reduzido


Avaliação - C+

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