Tuesday, October 15, 2013

Ain't Them Body Saints

Roney Mara foi das actrizes que nos ultimos anos conquistou um espaço de melhor destaque conseguindo reunir ao mesmo tempo filmes onde a sua interpretação se destaca como alguma notoriedade comercial. mesmo perante este ponto continuou a arriscar em filmes de autor de baixo custo como este mais direcionado para a o apreço critico do que propriamente para uma carreira comercial fulgurante. E se os objectivos foram o aqui traçados o filme funcionou desde logo porque criticamente foi quase sempre avaliado de forma positiva e por outro lado porque em termos comerciais onde nao conseguiu a expansao wide ficou-se por valores quase residuais.
Sobre o filme desde logo podemos dizer que o problema maior do grosso do cinema independente norte americano e a falta de ritmo dos filmes, que faz com que a intensidade emocional em muitos casos tambem nao exista e faz com que filmes decorram muito lentamente para um final que se pedia bem mais emocional do que aquilo que na realidade consegue ser. Este e um  bom prototipo desta forma de filmar, ou seja um filme essencialmente parado, que tenta contextualizar demasiado a relaçao central sem depois nunca ter tempo para a traduzir com força nas imagens.
PEse embora este facto estamos perante um filme com grandes virtudes a força mental das personagens alguns dialogos redentores de elevada qualidade conduzem o patamar do argumento do filme para valores positivos acabando este por resgatar o filme de alguma sombra que esta sempre patente ao longo do film pela sua falta de chama.
Para um filme com tantos recursos pensamos que o filme poderia ir mais longe com a mesma historia e o mesmo preceito, pensamos que o filme tem medo de se perder e finaliza-se demasiado cedo e neste particular nao deixa de ser um filme menor, pequeno e cuja ambiçao fica a meio caminho.
A historia fala-nos de um casal separado apos o elemento masculino ter assumido sozinho um crime de ambos, na prisao este promete sempre regressar ate que consegue fugir de volta para a sua terra natal onde tenta encontrar um forma de continuar a vida que deixou que entretanto mudou bastante o contexto.
O argumento tem como sua principal valencia e força a riqueza dos dialogos, que acabam por ser o coraçao total do filme, em todos os momentos temos a certeza que o filme tem coraçao, pena e que o ritmo escolhido para o filme nao permita o desenvolver natural de personagens que se percebem ter muito mais a dar ao filme.
Em termos de realizaçao, temos simplicidade como sempre acontece em filmes do texas dos anos 50, temos pouca luz, muito sol, muita expressao, nao e uma realizaçao de topo mas tem alguns apontamentos a registar num realizador ainda novo e so agora começa a ter ao seu dispor intepretes de força.
O cast pese embora seja recheado de qualidade principalmente com Mara e Forster nao aproveita na totalidade a versatilidade e a força de ambos, dando mais destaque a um Casey Afllect cada vez com um estilo mais discutivel que pode servir alguns dos pontos deste filme mas que se tornou algo cansativo ao longo da sua filmiografia.

O melhor - Os dialogos finais

O pior - A falta de ritmo ao longo da primeira hora de filme,

Avaliação - C

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