Neil La Bute é daqueles realizadores que o inicio da sua carreira, deixou antever um excelente sucesso não só apenas como realizador mas acima de tudo como argumentista e contador de historias simples, contudo acabou por nunca provar aquilo que muitos vaticinavam sendo que com o evoluir da sua carreira começaram a surgir diversos floops a todos os niveis que o conduziram de novo para o anonimato. Este ano surgiu esta especie de biografia situacional por si escrita que novamente deixou a nu os seus defeitos atuais com resultados criticos pouco interessantes e pior que isso nem conseguir uma minima distribuiçao para o seu filme, e por consequente uma evolução comercial quase inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que um filme onde a unica ação são conversas sobre relaçoes tem em si um risco elevado, ou as personagens sao interessantes e enriquessem o dialogo ou o filme cai numa monotonia aborrecida sem qualquer tipo de graça e rapidamente cai no esquecimento historia apos historia. Aqui o filme é mesmo a segunda sequencia de dialogos pouco interessantes sobre diversas formas de relaçao na mesma pessoa. Existe historias mais felizes que outras mas o problelma e que a personagem central e presente nelas todas nunca domina o filme, e isso faz com que as situações sejam pouco mais que isso.
Ou seja um filme cinzento parado, de curto ou mesmo nenhum alcance que parece esgotar toda a creatividade na ideia que cria o sentido do filme, depois disso temos dialogos vazios entre personagens pouco ou mesmo nada bem montadas e neste particular o filme perde nao so no particular mas acima de tudo tambem no geral.
Como lado positivo alguns dilemas que surgem durante o filme a personagem desinteressante mas que de si enriquecem o filme como mais que algo, um teste as relaçoes as convicções no aqui e agora, mesmo assim e muito pouco para um filme que pela ideia e contexto podia e deveria valer muito, muito mais.
A historia fala de um escritor famoso que prestes a casar-se decide marcar num quarto de hotel com todas as suas ex relaçoes de forma a nada ficar para trás contudo em cada uma delas percebera que o passado e titulo usado mais pela nao presença do que pela inexistencia.
Neil La Bute tem um argumento com uma ideia creativa para muitos auto biografica mas o filme nao funciona, e acima de tudo porque os dialogos criados e escritos por si, são redutores pouco interessantes e isso deve-se ao facto das personagens serem tambem elas bastante limitadas.
A realizaçao e simples, o que nao exigia Labute nesta tarefa, que e quase uma execução simples sem objectivos ou seja e uma realizaçao silenciosa, mas que nao prejudica em si o filme.
O cast pedia um actor bem mais carismatico e diversificado do que Brody, mais ligado a comedia ou a figuras mais jovens nunca consegue convencer em alguma maturidade que a personagem a momentos precisa, ao seu lado apenas se estranha a presença de Watson numa personagem tao pequena.
O melhor - A ideia.
O pior - A execução
Avaliação - C-
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