E conhecido que a Netflix gosta de aproveitar ao maximo a figura das suas figuras mais conhecidas das series, oferecendo-lhe longas metragens para potenciar mais o conceito. Neste filme sobre fantasmas esse protagonismo e dado a Harbour, numa comecia do além, que tenta ser mais que isso também um filme familiar. Sendo uma das apostas comerciais mais fortes da Netflix no primeiro trimeste o resultado foi positivo comercialmente, criticamente a Netflix continua a ter muita dificuldade na maior parte dos filmes e este também não foi alem de uma mediania critica.
Sobre o filme podemos dizer que começa como o tipico filme de assombração mas rapidamente percebemos que vai ser ligeiro, e na primeira hora muito disparatado. A primeira hora é lenta de um estilo de cinema que não encaixa em lado nenhum, caindo muitas vezes num absurdo lento, que acaba por fazer o filme adormecer. Com o passar do tempo e quando o filme sai do registo comico, para o emocional ou mesmo misterio ganha algum ritmo, embora pareça sempre algo tarde demais neste deambular por generos.
Tambem em termos produtivos o filme e com a imagem esbatida na personagem central parece sempre algo amador na forma como se desenvolve, fica a sensação que a Netflix, principalmente nas suas apostas de primeira linha tem de ser mais eficaz na utilização de efeitos, que não são de primeira linha também neste filme.
Por tudo isto fica a ideia que é um filme de entertenimento familiar, demasiado longo, que na primeira hora parece perdido entre géneros sem assumir nenhum, acabando por melhor na parte final, sem no entanto não o retirar da mediania completa do primeiro ao ultimo minuto.
A historia segue uma familia que acaba por comprar uma casa e percebe que a mesma é habitada por um fantasma que acaba por se ligar ao elemento mais jovem, um adolescente em conflito com a familia, o qual vai o ajudar a perceber quem é tal fantasma.
O argumento do filme pode desde a ideia parecer disparatado, sendo que muitas vezes é neste risco que surgem obras mais marcantes. O problema do filme é estar ,muito tempo a tentar perceber o genero que quer obter, e isso acaba por tornar o filme na maior parte do tempo algo difuso, nas personagens e principalmente no pouco valor comico que acaba por ter.
Na realização do projeto temos CHristopher Landon, um realizador apostado na ligação entre terror juvenil e comedia, que ,mais uma vez encaixa no genero, embora aqui o terror seja quase nulo. Fica a ideia que a produção não tem recursos de primeira linha e que o seu trabalho acaba por ficar contaminado por isso, não foi um passo diferenciador com o patrocinio Netflix.
No cast Harbour domina o filme sem falar. O ator esta num bom momento principalmente em termos mediaticos e a proximidade com o grande publico facilita a sua personagem neste filme.- Nos restantes funciona, embora o filme não procure propriamente papeis diferenciados.
O melhor - A intriga que cresce no fim.
O pior - A longa espera até o filme se defenir
Avaliação - C
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