Sunday, November 19, 2017

Woodshock

O cinema independente muitas vezes está na razão da criação de muitas pessoas nos diferentes papeis nos filmes que vão sendo lançados. Este pequeno filme realizado por uma dupla de designs de moda, e que tinha como objetivo imperar no cinema independente, acabou por criticamente resultar num tremendo floop critico, o que acabou por não lhe dar manobra para grandes resultados tambem criticos, ficando na historia como mais um filme de uma Kirsten Dunst mais introspetiva.
SObre o filme podemos os dividir em dois segmentos com resultados completamente diferentes, se do ponto de vista estetico, o filme é arriscado com sequencias longas de deambulação por parte da personagem central, com tecnicas de cor que demonstram pelo menos preocupação, mesmo que na maior parte do tempo o filme nem consiga sequer ser bonito. Pior mesmo a todos os niveis o seu resultado enquanto argumento, enquanto veiculo de transmissão de uma historia, aqui o filme é um vazio total, com um ausencia de argumento completo, é daqueles filmes que pensamos que tem uma ideia e se esquece da a potenciar ou mesmo de a desenvolver, e quando assim acontece nada pode resultar.
O filme assim como outros independentes de maior ou menos sucesso tem a base numa personagem e amais que isso naquilo que ela sente, contudo o filme ao exprimentar diferenças entre as realidades e tentar agrupar tudo num so torna-se uma plena confusão sem qualidade visual para fazer prevalecer estas tentativas, e o restante devido ao seu pouco desenvolvimento acaba também por se tornar muito pouco.
Mas isto e o cinema independente, a possibilidade de dar a diferentes protagonistas um contexto para tentar ir dentro das personagens acaba por dar filmes com maior ou menor sucesso. Existe filmes contudo que acaba por deixar crescer mais os conflitos e tornar os filmes automaticamente mais ritmados e com mais conteudo.
A historia fala de uma jovem que apos perder a mãe, acaba por entrar num ritmo de decadência que a leva a um desancadear de situações que vai acabar por tornar a sua vida uma espiral de acontecimentos negativos.
Em termos de argumento o filme é um vazio autentico, em termos de personagens e mais que isso em termos de acontecimentos. Em determinados momentos o filme deveria ter mais conteudo, mais dialogo, ser mais variado do que sequencias interminaveis de auto destruição.
Em termos de realizaçao a dupla de designs que tomou conta do filme acaba por arriscar em alguns jogos de luzes mas acaba por não potenciar qualquer sentido estetico ao filme. Para esta estreia penso que o filme est´longe de ter um grande sucesso.
No cast e indiscutivel que o papel de Kirsten Dunst e relevante numa actriz que tem crescido em termos de intensidade dramatica, contudo parece-me que neste caso o filme nao ajuda a potenciar um papel com algum valor.

O melhor - Alguns bons momentos de interpretação de Dunst

O pior - O vazio narrativo

Avaliação - D+

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