Sunday, November 12, 2017

Thumper

Existem alguns filmes que passam totalmente ao lado de qualquer mediatismo, mas que analisando o seu Crew encontramos como produtor Cori Fukunaga o criador da primeira serie de True Detective. Este pequeno filme sobre a toxicodependencia e o fenomeno de grupo em bairros problematicos, acabou por nao ter qualquer dimensão quer critica quer comercial, muito por culpa de um cast quase preenchido por totais desconhecidos.
Sobre o filme temos um filme fácil, e obvio nos seus procedimentos mas que está longe de ser um mau filme. Principalmente por trabalha bem a dinàmica de grupo e a forma como muitas vezes os jovens inseridos em comunidades problematicas nao têm forma de fugir. E é neste ponto que o filme me parece mais feliz, pelo o ambiente quase claustrofobico do ponto de vista de pressão psicologica que nos dá as personagens, e que transparece para o espetador.
Por outro lado enquanto thriller policial o filme tem claramente muito menos argumentos, desde logo porque é extremamente previsivel, a nao ser a informação final, mas que a mesma e totalmente irrelevante para todo o filme, funcionando apenas a titulo de curiosidade. Mesmo assim parece-me daqueles policiais que segue os passos continuos habituais, sem grande risco, ou grande dimensão, mas pelo caminho natural.
Ou seja para um filme pequeno sem grandes argumentos acabamos por ter um filme mediano, de facil visionamento, que não tenta ir para alem das suas capacidades, ganhando pelo caracter com que consegue integrar a pressão de grupo em comunidade, e algum lado cru na forma como trata a toxicodependencia, contudo aqui ja vimos filmes muito mais realistas e fortes sobre esta tematica.
A historia fala de uma comunidade onde um traficante de droga controla um conjunto de adolescentes viciados, sendo que tudo se vai extremar quando uma jovem entra na comunidade com um passado desconhecido.
Em termos de argumento o filme é algo previsivel nos seus processos mais relevantes, é certo que em pequenos detalhes consegue surpreender, mas isto acaba por não ser a regra. Pensamos que existia mais margem de manobra para mais trabalho nas personagens e mesmo nos dialogos.
Na realizaçao o filme e um projeto de Jordan Ross, que nos tras argumento e realizaçao trata-se de um realizador ainda jovem sem grande trajeto que tem aqui o seu projeto mais visivel, mas mesmo assim ainda longe de qualquer notoriedade assumida.
No cast e um filme onde os mais jovens tem as despesas do filme, normalmente sem grande dificuldade nem grande brilho, sendo os melhores momentos a cargo de Pablo Schreiber um actor habitualmente secundario de projetos maiores mas que aqui tem o maior destaque.

O melhor - A forma como nos trás a pressão de grupo em contextos como determinante no desenvolvimento das personalidades.

O pior - E quase sempre previsivel demais

Avaliação - C+

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