É comum a cada espaço de tempo Hollywood tentar reeditar os seus classicos de terror, com formulas novas, tentando nao deixar morrer alguns dos seus produtos mais rentaveis principalmente no que diz respeito ao terror. Este ano e depois de diversos atrasos surgiu em alguns cinemas este lançamento de Amtyville que acabou por devido à pouca expansão ter um resultado completamente inexistente, algo estranho tendo em conta que se trata de uma produçao com o nome de um dos classicos do terror. Em termos criticos como na maioria dos filmes deste genero avaliações muito sofriveis.
Sobre o filme, eu penso que depois de um sucesso historico de um filme de terror dificilmente um novo filme, ou um novo conceito com a mesma ideia consegue resultar, por um lado porque o espetador se encontra ajustado ao passado, e por outro porque existe sempre a dificuldade de inovar o que teve sucesso, dai que normalmente estes filmes acabam por ser totalmente previsiveis, uma ideia repetida onde apenas podera inovar com uma realizaçao ambiciosa, ou uma reformulaçao do conceito algo que apenas alguns conseguem fazer, como muito bem se fez este ano com IT.
Mas este não é o caso, basciamente este filme tem todos os processos demasiado proximos do original, sem grande suspense ou terror e que uma abordagem de fabrica do filme, o que o torna algo sem grande vida propria para o conceito e que rapidamente vai para a lista de sequelas sem sucesso de filmes de terror algo que acontece frequentemente.
Neste filme temos como aspeto mais postivo a interpretaçao do jovem Cameron Mochagan que acaba por de uma forma simples ser o responsavel pelas unicas sequencias de terror mais psicologico muito por culpa dos seus olhares, ja que no restante o filme nao consegue em momento algum potenciar de nenhuma forma terror, e mais que isso nao consegue dar ao filme nada que os outros filmes e qualquer sequela ja nao tivesse dado.
A historia fala-nos de uma familia que se desloca para a conhecida mansão em Amtyville onde rapidamente percebem que a casa tem o poder de rejuvenescer um filho da familia que se encontra em coma, mas que poderá conduzir a um resultado bem diferente do esperado.
Em termos de argumento temos um vazio ideologico para alem das ideias ja existentes no conceito com uma ausencia de personagens e intriga para além do conhecido, é no argumento que residem os maiores problemas do filme.
Na realizaçao Khalfoun é um autentico desconhecido do grande publico, apenas com trabalhos rudimentares no terror sem grande sucesso. Neste filme nao consegue quase nunca impressionar o espetador, algo que no terror e essencial, e nisso podemos dizer o filme é totalmente curto.
No cast eu acho que Jennifer Jason Leigh e sempre uma actriz muito funcional no terror, porque tem um lado imprevisivel que se reflete sempre bem nas expressoes faciais, aqui o filme não trabalha a sua personagem dando protagonismo a Thorne uma adolescente Disney com tudo a provar ainda no cinema adulto.
O melhor - A casa não deixa de ser mitica
O pior - A incapacidade de dotar a ideia de qualquer inovação
Avaliação - D
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