Robert Carlyle apesar de no final do seculo passado ter tido alguma dimensao internacional foi sempre um actor que seguiu a sua carreira no cinema mais independente do Reino Unido. Desde Transpooting que sempre foi assim e aqui tem a sua primeira longa metragem como realizador. EMbora para consumo interno o filme teve criticas moderadamente positivas, em termos comerciais ao ser um filme independente do Reino Unido com pouca expansao as coisas foram sempre limitadas.
Robert Carlyle sera sempre um incon de um cinema rebelde, que teve inicio e muito em Guy Ritchie e Danny Boyle. Pois bem para o seu filme de estreia temos muito daquilo que e o lado mais rebelde de cada um dos realizadores, pea critica, pela satira pelo humor negro tudo sao as caracteristicas do filme, em toda a sua criaçao, desde o primeiro ao ultimo momento sempre com um sotaque escoces ahuerrido que ainda lhe da um ar mais cru. E obvio que esta longe em todos os aspectos do significado so filmes de grandes realizadores mas o estilo está la, mais que na realizaçao principalmente no argumento.
Para aqueles que gostam de um cinema coeso de mensagem e obvio que este nao e o filme ideial para verem, muito pelo contrario temos o tipico filme idiota onde algumas sequencias nao tem qualquer tipo de sentido, as personagens na sua essencia tambem nao, mas acaba por ser um exercicio de estilo interessante, principalmente na inocencia da personagem central, o nervoso e desastroso Barney. E neste lado desastrado que o filme mesmo sem ter graça é eficaz nos seus propositos.
Pese embora tal facto e um filme com um alcance muito curto e que poderia e deveria ter uma realizaçao mais forte, mais creativa, que pudesse dar alguma força para um filme completamente diferente. E obvio que o que o filme significa e curto do que quase uma short storty sem grande sentido ou mesmo sem grande racionalidade mas este estilo de cinema britanico mais fisico mais sujo acaba por ter um espaço muito particular no cinema atual.
O filme fala sobre um pessimo funcionario de uma barbiaria, que se encontra dependente da sua mãe que sem querer acaba por matar o seu patrão e tem que resolver esse mesmo problema para nao ser detido pela policia sendo que a sua unica ajuda e mesmo uma mãe no minimo peculiar.
Em termos de argumento temos um filme algo limitado naquilo que realmente significa e no sentido daquilo que e transmitido, se bem que o sem sentido de algumas sequencias fazem o filme parecer mais interessante e faz alguns dialogos terem um valor improvavel, o que em termos comicos acaba por funcionar no seu lado mais negro.
Carlyle realizador tem pouco risco num filme que tinha espaço para muito mais, podemos dizer que a inexperiencia do realizador impediu do filme ir mais longe, trazer mais influencias na sua criaçao que acaba por se limitar ao argumento. Veremos os seus proximos filmes caso eles existam.
Em termos de cast excelentes interpretaçoes de Carlyle naquele lado menos trabalhado e de raiva que ele interpreta tao bem, e que consegue tirar muito partido da dualidade duro-meigo. Ao seu lado Emma Thompson num dos melhores registos recentes da sua carreira, com intensidade, carisma e acaba por ser o lado creativo do filme.
O melhor - As interpretações principais
O pior -O curto alcance de uma historia muito elementar.
Avaliação - C+
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment