Todos os anos surgem
alguns filmes pequenos sem grandes nomes nos seus interpretes que se
tornam perolas indies que marcam presença em pequenos trofeus mas
que são demasiado pequenos para conseguir atingir um patamar maior.
Um desses filmes de 2015 foi este James White com uma optima recepção
critica mas sem dimensao comercial, conseguiu algumas nomeaçoes da
critica mas não conseguiu atingir a dimensao para os premios
maiores.
Este e um filme
declaradamente de matriz independente, bem mais definido do que a
maioria dos filmes que se dizem deste genero, e isso e facilmente
perceptivel na forma de filmar, na intensidade das cenas mais do que
propriamente no perfecionismo tecnico. E um filme de pequenas coisas,
de objetivos simples a não ser contar a historia de um jovem
perturbado que tem de lidar com o cancro da mãe, não e um filme com
uma linhagem naturam com principio meio e fim e isso acaba por
condicionar o seu impacto, mas sim uma hora e meia a deriva de uma
personagem cujo contexto parece se ter virado contra si.
E um filme com algumas
virtudes, a intensidade dos conflitos, a emoçao de alguns dialogos
principalmente no sofrimento das suas personagens, mas tambem como
defeitos que provocam um dano assinalavel, desde logo a forma como o
filme não e organizado em termos estruturais o seu frouxo final, que
de alguma forma não permite que a mensagem seja tao significativa
não permite elevar o resultado do filme para outro tipo de
patamares.
Mas e sempre bom quando
um filme arrisca, principalmente com poucos meios, temos um filme de
clara assinatura na forma como filma as personagens em movimento, um
filme que sabe atingir picos emocionais, mas e pena que o resultado
final não seja tao forte com os seus valores maiores pois ai
teriamos a falar de um filme com outro tipo de impacto.
A historia fala de um
jovem que perde o pai, e se encontra perdido na sociedade ate ao
momento em que começa a ajudar a mae a viver com a fase terminar de
um cancro que o vai deixar desprotegido de uma vida já sem rumo.
O argumento tem altos e
baixos, funciona muito melhor na parte com dialogos intensos do ponto
de vista emocional, do que propriamente no geral, a pouca organizaçao
e um climax muito pouco intensod acaba por não permitir que o filme
seja tao eficaz no seu resultado, mesmo sendo facil reconhecer os
bons momentos de algumas sequencias.
Josh Mond e um dos bons
valores de um cinema independente de autor, que aqui demonstra bem a
sua assinatura, uma realizaçao pouco estetica mas viva, uma
assinatura na forma como da enfase a sua personagem e ao seu
sofrimento de um jovem realizador que para estreia conseguiu dar luz
ao seu trabalho
No cast muito boas as
escolhas de dois actores com papeis exigentes e com optimas
interpretaçoes, desde logo Abbot com intensidade principalmente nos
picos de intensidade, uma prestação dificil e intensa, mas todos os
louros vai para Nixon, que depois de uma carreira marcada por uma
prestação suave em Sexo e a Cidade merecia mais atençao dos
premios nesta sua construçao intensa de um papel de uma vida.
O melhor – Cynthia
Nixon
O pior – A conclusao
algo apagada
Avaliação - C+
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