Friday, March 25, 2016

James White

Todos os anos surgem alguns filmes pequenos sem grandes nomes nos seus interpretes que se tornam perolas indies que marcam presença em pequenos trofeus mas que são demasiado pequenos para conseguir atingir um patamar maior. Um desses filmes de 2015 foi este James White com uma optima recepção critica mas sem dimensao comercial, conseguiu algumas nomeaçoes da critica mas não conseguiu atingir a dimensao para os premios maiores.
Este e um filme declaradamente de matriz independente, bem mais definido do que a maioria dos filmes que se dizem deste genero, e isso e facilmente perceptivel na forma de filmar, na intensidade das cenas mais do que propriamente no perfecionismo tecnico. E um filme de pequenas coisas, de objetivos simples a não ser contar a historia de um jovem perturbado que tem de lidar com o cancro da mãe, não e um filme com uma linhagem naturam com principio meio e fim e isso acaba por condicionar o seu impacto, mas sim uma hora e meia a deriva de uma personagem cujo contexto parece se ter virado contra si.
E um filme com algumas virtudes, a intensidade dos conflitos, a emoçao de alguns dialogos principalmente no sofrimento das suas personagens, mas tambem como defeitos que provocam um dano assinalavel, desde logo a forma como o filme não e organizado em termos estruturais o seu frouxo final, que de alguma forma não permite que a mensagem seja tao significativa não permite elevar o resultado do filme para outro tipo de patamares.
Mas e sempre bom quando um filme arrisca, principalmente com poucos meios, temos um filme de clara assinatura na forma como filma as personagens em movimento, um filme que sabe atingir picos emocionais, mas e pena que o resultado final não seja tao forte com os seus valores maiores pois ai teriamos a falar de um filme com outro tipo de impacto.
A historia fala de um jovem que perde o pai, e se encontra perdido na sociedade ate ao momento em que começa a ajudar a mae a viver com a fase terminar de um cancro que o vai deixar desprotegido de uma vida já sem rumo.
O argumento tem altos e baixos, funciona muito melhor na parte com dialogos intensos do ponto de vista emocional, do que propriamente no geral, a pouca organizaçao e um climax muito pouco intensod acaba por não permitir que o filme seja tao eficaz no seu resultado, mesmo sendo facil reconhecer os bons momentos de algumas sequencias.
Josh Mond e um dos bons valores de um cinema independente de autor, que aqui demonstra bem a sua assinatura, uma realizaçao pouco estetica mas viva, uma assinatura na forma como da enfase a sua personagem e ao seu sofrimento de um jovem realizador que para estreia conseguiu dar luz ao seu trabalho
No cast muito boas as escolhas de dois actores com papeis exigentes e com optimas interpretaçoes, desde logo Abbot com intensidade principalmente nos picos de intensidade, uma prestação dificil e intensa, mas todos os louros vai para Nixon, que depois de uma carreira marcada por uma prestação suave em Sexo e a Cidade merecia mais atençao dos premios nesta sua construçao intensa de um papel de uma vida.

O melhor – Cynthia Nixon

O pior – A conclusao algo apagada


Avaliação - C+

No comments: